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CRH fecha compra de ativos da Holcim e Lafarge por US$7,4 bi

O grupo irlandês de materiais de construção acertou pagar US$ 7,4 bilhões pelos ativos que as rivais Lafarge e Holcim precisavam vender para garantir a fusão


	Lafarge: o CRH, principal produtor de asfalto para estradas nos EUA, disse que o acordo expandirá seu alcance global
 (Jacques Demarthon/AFP)

Lafarge: o CRH, principal produtor de asfalto para estradas nos EUA, disse que o acordo expandirá seu alcance global (Jacques Demarthon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 06h33.

Dublin - O grupo irlandês de materiais de construção CRH acertou pagar 6,5 bilhões de euros (7,4 bilhões de dólares) pelos ativos que as rivais Lafarge e Holcim precisavam vender para garantir a aprovação regulamentar para sua planejada fusão.

O CRH, principal produtor de asfalto para estradas nos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira que o acordo expandirá seu alcance global, fazendo da companhia a maior fornecedora de construção na Europa Central e Oriental e a terceira maior do mundo.

A empresa vai financiar a compra, que irá duplicar sua exposição aos mercados emergentes, com 2 bilhões de euros em dinheiro, nova dívida e uma colocação de ações de 9,99 por cento, segundo comunicado. "Estamos adquirindo uma carteira de ativos de qualidade que complementa as nossas posições existentes a um valor atrativo e no ponto certo do ciclo (econômico)", disse o presidente-executivo do CRH, Albert Manifold.

Lafarge e Holcim anunciaram planos de fusão no ano passado, na esperança de reduzir custos e combater o excesso de capacidade e fraca demanda. A nova empresa será a maior fabricante de cimento do mundo, com 44 bilhões de dólares em vendas anuais.

Ambas disseram que a venda para o CRH assegurava que sua fusão estava no caminho certo para ser concluída no primeiro semestre deste ano, com a grande maioria dos ativos que precisavam vender sendo agora detidos por compradores.

O CRH disse que estava comprando ativos principalmente na Europa, Canadá, Brasil e Filipinas, e que o negócio impulsionaria, se concluído em meados de 2015, seu lucro recorrente em cerca de 25 por cento no primeiro ano completo de propriedade. Cerca de 90 milhões de euros de sinergias --líquidas de custos de implantação-- também deverão ser alcançados nos três primeiros anos pós-aquisição, acrescentou a empresa.

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