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Credores externos podem decidir destino da ex-OGX

Os advogados e a alta cúpula da petroleira estão debruçados para encontrar formas de reverter uma liminar que impede os detentores de títulos de votarem

OGX: a maior parte desses credores é representada pelo Deutsche Bank (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 12h02.

Rio - Às vésperas da assembleia de credores que irá decidir se a OGPar (antiga OGX ) continua em funcionamento ou se terá a falência decretada, os advogados e a alta cúpula da petroleira estão debruçados para encontrar formas de reverter uma liminar que impede os detentores de títulos de votarem.

O temor é de que, sem o voto desses credores, a aprovação do plano de recuperação judicial pode ser comprometida. Há três cenários mais prováveis, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes envolvidas nas negociações.

A liminar, obtida nesta semana pela credora Diamond Offshore Netherlands, suspende efeitos da decisão da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que definiu critérios a serem apresentados pelos detentores de títulos para participarem da assembleia, marcada para a próxima terça-feira, 3 de junho.

Na prática, a liminar determina que só credores listados no processo de recuperação judicial poderão votar, o que deixaria de fora os donos de US$ 3,6 bilhões em títulos da OGX. Isso porque eles não aparecem individualizados na lista.

A maior parte desses credores é representada pelo Deutsche Bank. Um dos cenários em avaliação é solicitar que o juiz permita que o Deutsche vote de forma fracionada, dizem os detentores de títulos.

A companhia também busca uma reforma da decisão do desembargador Jessé Torres, após a apresentação de esclarecimentos pela petroleira.

O argumento provável a ser usado é de que sem o voto dos bondholders (como são conhecidos os donos desses títulos), o futuro da petroleira seria decidido por uma minoria. A meta é fazer com que a maioria dos credores seja representada no processo.

Outra alternativa seria o Deutsche Bank não comparecer na assembleia de credores de terça-feira, o que faria com que a reunião fosse postergada por falta de quórum.

Nesse caso, a Justiça determinou que será realizada outra assembleia no dia 11, com qualquer número de credores.

A empresa está levantando outros casos em que bondholders puderam votar individualmente em processos de recuperação judicial, o que será apresentado pela defesa da companhia.

A OGPar também está finalizando a elaboração dos resultados do primeiro trimestre deste ano, o que deverá ser apresentado na noite de hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rio - Às vésperas da assembleia de credores que irá decidir se a OGPar (antiga OGX ) continua em funcionamento ou se terá a falência decretada, os advogados e a alta cúpula da petroleira estão debruçados para encontrar formas de reverter uma liminar que impede os detentores de títulos de votarem.

O temor é de que, sem o voto desses credores, a aprovação do plano de recuperação judicial pode ser comprometida. Há três cenários mais prováveis, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes envolvidas nas negociações.

A liminar, obtida nesta semana pela credora Diamond Offshore Netherlands, suspende efeitos da decisão da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que definiu critérios a serem apresentados pelos detentores de títulos para participarem da assembleia, marcada para a próxima terça-feira, 3 de junho.

Na prática, a liminar determina que só credores listados no processo de recuperação judicial poderão votar, o que deixaria de fora os donos de US$ 3,6 bilhões em títulos da OGX. Isso porque eles não aparecem individualizados na lista.

A maior parte desses credores é representada pelo Deutsche Bank. Um dos cenários em avaliação é solicitar que o juiz permita que o Deutsche vote de forma fracionada, dizem os detentores de títulos.

A companhia também busca uma reforma da decisão do desembargador Jessé Torres, após a apresentação de esclarecimentos pela petroleira.

O argumento provável a ser usado é de que sem o voto dos bondholders (como são conhecidos os donos desses títulos), o futuro da petroleira seria decidido por uma minoria. A meta é fazer com que a maioria dos credores seja representada no processo.

Outra alternativa seria o Deutsche Bank não comparecer na assembleia de credores de terça-feira, o que faria com que a reunião fosse postergada por falta de quórum.

Nesse caso, a Justiça determinou que será realizada outra assembleia no dia 11, com qualquer número de credores.

A empresa está levantando outros casos em que bondholders puderam votar individualmente em processos de recuperação judicial, o que será apresentado pela defesa da companhia.

A OGPar também está finalizando a elaboração dos resultados do primeiro trimestre deste ano, o que deverá ser apresentado na noite de hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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