Credores de Eike temem que crise acabe na Justiça, diz WSJ
Diante da possível reestruturação do Grupo EBX, credores buscam firmas de advocacia para avaliar suas opções e seu poder de barganha
João Pedro Caleiro
Publicado em 25 de julho de 2013 às 11h30.
São Paulo - A crise de Eike Batista preocupa cada vez mais o mercado de títulos da dívida. De acordo com o Wall Street Journal, credores das companhias do empresário estão fazendo consultas e reuniões com advogados para avaliar suas opções.
Em reportagem publicada nesta quinta-feira (conteúdo exclusivo para assinantes), o jornal afirma que as firmas de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP e Bingham McCutchen LLP estão aconselhando detentores de títulos da OGX e da OSX, respectivamente. Os dois escritórios também estão trabalhando em parceria com a consultoria financeira FTI Consulting Inc. e com a Pinheiro Neto Advogados.
Os credores preveem uma iminente reestruturação da dívida e temem que ela chegue aos tribunais. No momento, eles avaliam o tamanho do seu poder de barganha e o papel do governo nas companhias de Eike.
Um total de 155 milhões de dólares em pagamento de rendimentos sobre a dívida vence em duas datas até o fim do ano. A OGX diz que não pretende renegociar sua dívida e Eike afirmou, em artigo no Valor Econômico na semana passada, que vai pagar "cada centavo" do que deve.
São Paulo - A crise de Eike Batista preocupa cada vez mais o mercado de títulos da dívida. De acordo com o Wall Street Journal, credores das companhias do empresário estão fazendo consultas e reuniões com advogados para avaliar suas opções.
Em reportagem publicada nesta quinta-feira (conteúdo exclusivo para assinantes), o jornal afirma que as firmas de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP e Bingham McCutchen LLP estão aconselhando detentores de títulos da OGX e da OSX, respectivamente. Os dois escritórios também estão trabalhando em parceria com a consultoria financeira FTI Consulting Inc. e com a Pinheiro Neto Advogados.
Os credores preveem uma iminente reestruturação da dívida e temem que ela chegue aos tribunais. No momento, eles avaliam o tamanho do seu poder de barganha e o papel do governo nas companhias de Eike.
Um total de 155 milhões de dólares em pagamento de rendimentos sobre a dívida vence em duas datas até o fim do ano. A OGX diz que não pretende renegociar sua dívida e Eike afirmou, em artigo no Valor Econômico na semana passada, que vai pagar "cada centavo" do que deve.