Credit Suisse também espionou o Greenpeace, diz jornal
Segundo a reportagem, o presidente-executivo do Credit Suisse ordenou que seu chefe de segurança se infiltrasse no grupo de proteção ambiental
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Reuters
Publicado em 2 de fevereiro de 2020 às 13h11.
Zurique - O Credit Suisse , que enfrenta escândalo relacionado à espionagem de altos executivos, também conduziu ações de espionagem contra o Greenpeace , publicou o jornal suíço SonntagsZeitung.
O então presidente-executivo Pierre-Oliver Bouee ordenou que seu chefe de segurança se infiltrasse no grupo de proteção ambiental depois que o Greenpeace interrompeu uma reunião anual de acionistas da instituição financeira em 2017, publicou o jornal.
O Credit Suisse, que é criticado pelo Greenpeace por investir em combustíveis fósseis, teve acesso a emails que indicam que o banco teve informações sobre manifestações que o grupo planejava fazer contra ele, segundo o jornal.
Um porta-voz do Credit Suisse não comentou o assunto. O Greenpeace não se manifestou.
Bouee foi demitido em dezembro por causa da vigilância montada sobre ex-membros do conselho de administração Iqbal Khan e Peter Goerke. O órgão supervisor do mercado suíço, FINMA, está investigando o caso.