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Crédit Agricole é multado em US$ 787 mi por violar embargos

A multa faz parte de um acordo fechado com 4 autoridades que acusavam o banco de transações em nome de entidades e pessoas alcançadas por sanções econômicas

Sede do Credit Agricole: "O Crédit Agricole (CASA) aceitou pedidos de seus clientes para dissimular suas identidades", disse o diretor de serviços financeiros de Nova York (Antoine Antoniol/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 16h45.

O banco francês Crédit Agricole foi multado em 787,3 milhões de dólares por ter violado embargos americanos contra Mianmar , Cuba , Irã e Sudão , anunciou nesta terça-feira um regulador nova-iorquino.

A multa faz parte de um acordo fechado com quatro autoridades que acusavam o banco de ter efetuado transações em dólares entre 2003 e 2008 em nome de entidades e pessoas alcançadas pelas sanções econômicas impostas por Washington.

"O Crédit Agricole se envolveu em uma série de procedimentos para driblar as sanções americanas e enganar os reguladores", afirmou o diretor de serviços financeiros de Nova York (DFS) Anthony Albanese, citado em comunicado.

"O Crédit Agricole (CASA) aceitou pedidos de seus clientes para dissimular suas identidades". acrescentou.

Deferente de seu compatriota BNP Paribas em 2014, o Crédit Agricole evita se declarar culpado e resolve este litígio com um pacto denominado "acordo de diferimento de julgamento" (deferred prosecution agreement), pelo qual o banco reconhece alguns elementos e se compromete a não voltar a cometer infrações parecidas.

O banco fortalecerá seus procedimentos de controle; em troca disso, as autoridades renunciam a processá-lo criminalmente, o que lhe permitirá continuar com algumas atividades como administrar ativos para fundos de pensão.

O BNP Paribas, acusado de infrações similares, se declarou culpado e no início desse ano foi condenado a uma multa recorde de 8,9 bilhões de euros.

Outros bancos europeus, como o Deutsche Bank, o Société Générale e o UniCrédit, indicaram que estavam colaborando com as autoridades americanas que investigam supostas transgressões aos embargos.

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A multa faz parte de um acordo fechado com quatro autoridades que acusavam o banco de ter efetuado transações em dólares entre 2003 e 2008 em nome de entidades e pessoas alcançadas pelas sanções econômicas impostas por Washington.

"O Crédit Agricole se envolveu em uma série de procedimentos para driblar as sanções americanas e enganar os reguladores", afirmou o diretor de serviços financeiros de Nova York (DFS) Anthony Albanese, citado em comunicado.

"O Crédit Agricole (CASA) aceitou pedidos de seus clientes para dissimular suas identidades". acrescentou.

Deferente de seu compatriota BNP Paribas em 2014, o Crédit Agricole evita se declarar culpado e resolve este litígio com um pacto denominado "acordo de diferimento de julgamento" (deferred prosecution agreement), pelo qual o banco reconhece alguns elementos e se compromete a não voltar a cometer infrações parecidas.

O banco fortalecerá seus procedimentos de controle; em troca disso, as autoridades renunciam a processá-lo criminalmente, o que lhe permitirá continuar com algumas atividades como administrar ativos para fundos de pensão.

O BNP Paribas, acusado de infrações similares, se declarou culpado e no início desse ano foi condenado a uma multa recorde de 8,9 bilhões de euros.

Outros bancos europeus, como o Deutsche Bank, o Société Générale e o UniCrédit, indicaram que estavam colaborando com as autoridades americanas que investigam supostas transgressões aos embargos.

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