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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
A CPFL anunciou sua estratégia para aumentar a participação de mercado na geração e distribuição de energia. A companhia declarou que tem interesse em participar do projeto de construção da usina de Belo Monte, no Pará, cujo leilão deve ser realizado em novembro.
Como a companhia planeja ter uma participação de 17% a 25% do consórcio que fará um lance por Belo Monte, os analistas da corretora do banco Santander, que trabalha de modo independente do banco, estimam que só a CPFL terá de desembolsar cerca de 4 bilhões de reais para construir a usina se o consórcio conseguir a licença para a construção.
Quanto às decisões estratégicas para os próximos anos, segundo a corretora, a CPFL indicou que deve buscar maior participação no mercado de distribuição principalmente via fusões e aquisições. Entretanto, a empresa indicou que uma redução no pagamento de dividendos não será o principal mecanismo de financiamento de tais operações.
Já no segmento de geração de energia, além da participação em Belo Monte, a expansão da companhia deve se dar por meio de projetos de exploração de fontes alternativas, como biocombustíveis e energia eólica.
Na visão dos analistas, a CPFL segue numa direção positiva quanto a suas estratégias de aumento da participação de mercado. As perspectivas são boas principalmente para o setor de distribuição, uma vez que a consolidação dos planos da companhia permitiria ganho de sinergia com o aumento da eficiência operacional.
As ações da CPFL (CPFE3) eram negociadas na Bovespa, às 14h27, em queda de 0,22%, a 32,12 reais. O Ibovespa operava em alta de 0,85%, aos 61,752 pontos.