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Six foi última grande questão após colapso, diz Coutinho

Venda da participação de Eike Batista na fábrica foi a última grande questão a ser resolvida pelo BNDES após o colapso do grupo EBX

Trabalhadores nas obras de contrução da fábrica da SIX Semicondutores, em Ribeirão das Neves (MG) (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 20h56.

São Paulo - A venda da participação do empresário Eike Batista na fábrica Six Semicondutores foi a última grande questão a ser resolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) após o colapso do grupo EBX , afirmou nesta quarta-feira, 15, o presidente da instituição financeira, Luciano Coutinho.

"Este foi o último dos projetos importantes (envolvendo o banco e Batista) que precisava ser resolvido", afirmou Coutinho. Batista vendou a Six para a argentina Corporación América no começo da semana. A empresa de Batista devia ao BNDES cerca de seis bilhões de reais quando o grupo entrou em colapso, afirmou Coutinho. Contratos com o grupo, no entanto, comprometeram o banco a emprestar mais 10 bilhões de reais. Parte deste recurso nunca foi pago porque muitos dos projetos de Eike não cumpriram seus cronogramas de construção.

Coutinho afirmou também que a internalização das empresas brasileiras ainda é muito baixa devido ao tamanho do país e sua economia, mesmo se comparada com outros mercados emergentes. "O BNDES apoiou empresas que são competitivas", afirmou ele, embora tenha rejeitado o rótulo de "campeãs nacionais" para essas empresas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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"Este foi o último dos projetos importantes (envolvendo o banco e Batista) que precisava ser resolvido", afirmou Coutinho. Batista vendou a Six para a argentina Corporación América no começo da semana. A empresa de Batista devia ao BNDES cerca de seis bilhões de reais quando o grupo entrou em colapso, afirmou Coutinho. Contratos com o grupo, no entanto, comprometeram o banco a emprestar mais 10 bilhões de reais. Parte deste recurso nunca foi pago porque muitos dos projetos de Eike não cumpriram seus cronogramas de construção.

Coutinho afirmou também que a internalização das empresas brasileiras ainda é muito baixa devido ao tamanho do país e sua economia, mesmo se comparada com outros mercados emergentes. "O BNDES apoiou empresas que são competitivas", afirmou ele, embora tenha rejeitado o rótulo de "campeãs nacionais" para essas empresas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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