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Coutinho fala da operação Oi/PT e reestruturação da EBX

O presidente do BNDES acredita que deva ter um bom desfecho o processo de reestruturação das companhias do Grupo EBX, do empresário Eike Batista


	Luciano Coutinho: "O BNDES vai avaliar a participação no futuro aumento de capital, que parece imprescindível para desalavancar a empresa", falando sobre o BNDES e a Oi
 (Elza Fiúza/ABr)

Luciano Coutinho: "O BNDES vai avaliar a participação no futuro aumento de capital, que parece imprescindível para desalavancar a empresa", falando sobre o BNDES e a Oi (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 15h42.

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, considerou a participação do banco oficial no aumento de capital da Oi para a fusão com a Portugal Telecom como "uma operação interessante que pode trazer ganhos, desalavancar a empresa e incorporar sinergias".

"O BNDES vai avaliar a participação no futuro aumento de capital, que parece imprescindível para desalavancar a empresa", destacou.

Segundo ele, é um processo que não é rápido, pois depende de uma série de etapas, como aprovação de órgãos reguladores e realização de assembleias de acionistas da companhia.

Grupo EBX

O presidente do BNDES acredita que deva ter um bom desfecho o processo de reestruturação das companhias do Grupo EBX, do empresário Eike Batista. "Onde havia exposição de créditos bancários está em processo adiantado de reorganização com entrada de novos investidores, permitindo o equacionamento de uma parcela muito elevada dos créditos bancários para todo o sistema."

Na avaliação dele, "existem condições do lado do crédito bancário de equacionar a totalidade dos créditos". "Esperamos que seja possível."

Moody's

Coutinho declarou não temer impactos sobre o Brasil e empresas de vários setores devido ao rebaixamento da perspectiva soberana do País, de positiva para neutra. "Tenho certeza que o desempenho da economia e fiscal são perfeitamente satisfatórios", ponderou. "Não vejo com a mesma apreensão que a empresa de risco. Vejo a questão com tranquilidade.".

De acordo com o executivo, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) "deve ser renovado" e não há definições sobre os patamares de juros dos financiamentos concedidos pelo BNDES nesta categoria de concessão de crédito. "Estamos em tratativas sobre as condições."

Ele fez os comentários depois de participar de evento realizado em Campinas, nesta sexta-feira, 04, pela Unicamp e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.

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