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Coty está a caminho de comprar negócios da P&G, dizem fontes

A Coty está perto de comprar a unidade de beleza da P & G, um negócio que tornaria a empresa de cosméticos líder mundial em perfumaria e tratamento de cabelos


	P&G: caso o negócio se efetive, a Coty assumiria marcas como os perfumes Gucci e Hugo Boss
 (Bloomberg)

P&G: caso o negócio se efetive, a Coty assumiria marcas como os perfumes Gucci e Hugo Boss (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 19h42.

Paris - A Coty está perto de comprar a unidade de beleza da Procter & Gamble, um negócio de 12 bilhões de dólares que tornaria a empresa de cosméticos norte-americana líder mundial em perfumaria e tratamento de cabelos, disseram fontes próximas ao assunto.

Caso o negócio se efetive, a Coty assumiria marcas como os perfumes Gucci e Hugo Boss, os produtos de tratamento para cabelos Wella e Clairol e maquiagens como Max Factor e Cover Girl, dentro da estratégia de reverter a queda das vendas.

Para a P&G, a venda é parte do plano de concentrar em menos marcas, mas de forte crescimento.

A maior fabricante mundial de produtos para o lar disse em agosto que poderia vender metade de suas marcas de crescimento lento nos próximos dois anos.

Em 2014, a P&G vendeu as pilhas Duracell para a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, por 4,7 bilhões de dólares e algumas de suas marcas de sabão para a Unilever.

A Coty disputa com a Henkel os negócios de tratamento de cabelo da P&G e ganhou um leilão no fim de semana, disseram as fontes, adicionando que os detalhes de uma complexa transação levarão provavelmente duas semanas para terminar.

Por questões fiscais, o negócio seria concluído por meio de uma "Reverse Morris Trust", pelo qual a P&G cindiria seus ativos de beleza em companhias diferentes que seriam então absorvidas por um negócio em ações com a Coty, disseram as fontes.

A JAB Holdings, empresa de investimento da Reimann, família bilionária que controla 75 por cento da Coty, ficaria com apenas um terço das ações no negócio combinado e cerca de 47 a 48 por cento dos direitos de voto, disseram as fontes.

P&G, Coty e JAB Holdings se recusaram a comentar.

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