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Costa Rica cancela contrato de US$ 523 milhões com a OAS

A concessão seria válida por 30 anos para um lance de 58 quilômetros da estrada interamericana, principal via do país

A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou nesta segunda-feira que cancelou a polêmica concessão outorgada à brasileira OAS para a construção de uma estrada (REUTERS/Kai Pfaffenbach/File)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 06h17.

San José - A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou nesta segunda-feira que cancelou a polêmica concessão outorgada à brasileira OAS para a construção de uma estrada de 58 quilômetros, avaliada em US$ 523,7 milhões.

"Em resguardo dos mais altos interesses, tomei a decisão de pôr fim à concessão da estrada. A decisão se baseia em minha responsabilidade de garantir a paz social do nosso país e na urgência de seguir buscando opções para renovar a rota", afirmou a governante em cadeia de televisão.

Chinchila disse que há um "mútuo acordo" com a empresa brasileira, em consonância com a lei de concessões de obras públicas, para iniciar o processo de quitação do contrato.

A concessão seria válida por 30 anos para um lance de 58 quilômetros da estrada interamericana, principal via do país, cujas obras foram avaliadas em US$ 523,7 milhões.

A concessão desse lance de estrada, que parte de San José em direção ao oeste do país, gerou polêmica nas últimas semanas, pois as comunidades da região alegavam que a concessão é muito cara e que deveriam pagar uma soma excessiva em pedágios (US$ 8 ida e volta) por uma estrada que não resolveria o atual problema dos congestionamentos.

Há em curso uma investigação sobre o Conselho Nacional de Concessões por supostas irregularidades no negócio com a OAS.

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"Em resguardo dos mais altos interesses, tomei a decisão de pôr fim à concessão da estrada. A decisão se baseia em minha responsabilidade de garantir a paz social do nosso país e na urgência de seguir buscando opções para renovar a rota", afirmou a governante em cadeia de televisão.

Chinchila disse que há um "mútuo acordo" com a empresa brasileira, em consonância com a lei de concessões de obras públicas, para iniciar o processo de quitação do contrato.

A concessão seria válida por 30 anos para um lance de 58 quilômetros da estrada interamericana, principal via do país, cujas obras foram avaliadas em US$ 523,7 milhões.

A concessão desse lance de estrada, que parte de San José em direção ao oeste do país, gerou polêmica nas últimas semanas, pois as comunidades da região alegavam que a concessão é muito cara e que deveriam pagar uma soma excessiva em pedágios (US$ 8 ida e volta) por uma estrada que não resolveria o atual problema dos congestionamentos.

Há em curso uma investigação sobre o Conselho Nacional de Concessões por supostas irregularidades no negócio com a OAS.

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