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Corte de gastos e novos modelos elevam lucro da marca Volkswagen

A recuperação da marca, que sofreu com altos custos de pessoal e desenvolvimento, é crucial para a recuperação do grupo após escândalo Dieselgate

Volkswagen: marca espera que as vendas e os lucros continuem crescendo no último trimestre do ano (Stephen Lam/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 14h14.

Berlim - O corte de custos e os novos modelos, como o Arteon, devem continuar impulsionando a marca principal da Volkswagen no quarto trimestre, depois que o lucro operacional no período de julho a setembro dobrou, disse a empresa nesta segunda-feira.

Os analistas vêem uma recuperação da marca VW, que por muito tempo sofreu com altos custos de pessoal e desenvolvimento, como crucial para a recuperação do grupo após o escândalo de emissão de poluentes em carros movidos a diesel.

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A marca anunciou nesta segunda-feira que espera que as vendas e os lucros continuarão crescendo no último trimestre do ano, apesar do impacto na demanda por veículos a diesel e seu valor de revenda em toda a indústria após o escândalo da montadora alemã em 2015.

"Nosso modelo ofensivo está cada vez mais gerando resultado e os programas de recuperação estão tendo efeito nos mercados", afirmou o presidente da marca VW, Herbert Diess, em comunicado.

O lucro operacional da marca dobrou para 728 milhões de euros (847 milhões de dólares) no trimestre encerrado em setembro, impulsionado por cortes de custos e reduções de pessoal acordados com sindicatos em 2016.

Por outro lado, a divisão de luxo Audi disse esperar um "trimestre exigente" com os crescentes custos de lançamento dos novos modelos dos veículos mais caros, incluindo o A6, A7 e A8, bem como os compactos Q3 e A1, pesando sobre os resultados.

O lucro e as vendas trimestrais da Audi ficaram praticamente estáveis, impactadas negativamente por gastos na capacidade estrangeira e na eletrificação da frota modelo.

A marca VW agora espera que sua margem operacional exceda moderadamente uma faixa alvo de 2,5 a 3,5 por cento este ano, disse.

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