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Conversas entre Áustria e Carlos Slim enfrentam dificuldades

Existe insistência austriáca de manter direitos de veto sobre algumas decisões

Telekom Austria: Slim e a Aústria teriam que votar em uníssono em questões importantes, protegendo a influência da Áustria mesmo que o país possua uma participação menor (Dieter Nagl/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h05.

Viena - Conversas entre Áustria e América Móvil , de Carlos Slim , para a junção de suas fatias na Telekom Austria atingiram obstáculos devido à insistência austriáca de manter direitos de veto sobre algumas decisões, segundo reportagem do jornal Kurier desta quinta-feira.

A criação de tal sindicato significaria que Slim e a Aústria teriam que votar em uníssono em questões importantes, protegendo a influência da Áustria mesmo que o país possua uma participação menor, e ao mesmo tempo permitindo que Slim adquira o controle sem o risco de uma hostilidade política.

A holding estatal OIAG -- a maior acionista com 28 por cento do capital social ante os quase 27 por cento de Slim -- disse na semana passada que as conversas ainda não chegaram ao estágio de negociações formais.

O jornal Kurier disse que as conversas ficaram mais difíceis.

"A situação escalou de maneira dramática. O acordo de sindicato está na corda bamba", disseram testemunhas não identificadas, de acordo com o jornal.

O jornal disse que a OIAG estava insistindo em amplos direitos de veto, de modo similar ao que o país conseguiu duas décadas atrás quando fechou um acordo parecido com o fundo de Abu Dhabi, o IPIC, para controlar o grupo de energia OMV. A OIAG disse que os mexicanos rejeitaram um esboço sobre isso.

Um porta-voz da OIAG não quis comentar a não ser para declarar que conversas preliminares estão acontecendo.

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A criação de tal sindicato significaria que Slim e a Aústria teriam que votar em uníssono em questões importantes, protegendo a influência da Áustria mesmo que o país possua uma participação menor, e ao mesmo tempo permitindo que Slim adquira o controle sem o risco de uma hostilidade política.

A holding estatal OIAG -- a maior acionista com 28 por cento do capital social ante os quase 27 por cento de Slim -- disse na semana passada que as conversas ainda não chegaram ao estágio de negociações formais.

O jornal Kurier disse que as conversas ficaram mais difíceis.

"A situação escalou de maneira dramática. O acordo de sindicato está na corda bamba", disseram testemunhas não identificadas, de acordo com o jornal.

O jornal disse que a OIAG estava insistindo em amplos direitos de veto, de modo similar ao que o país conseguiu duas décadas atrás quando fechou um acordo parecido com o fundo de Abu Dhabi, o IPIC, para controlar o grupo de energia OMV. A OIAG disse que os mexicanos rejeitaram um esboço sobre isso.

Um porta-voz da OIAG não quis comentar a não ser para declarar que conversas preliminares estão acontecendo.

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