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Controlada da Eternit terá que depositar em juízo até R$ 500 mi

Valor deve ser depositado a título de dano moral coletivo em uma ação cívil pública referente à mina de São Felix da Minerações Associadas (Sama)

Eternit: empresa está avaliando medidas legais para reverter a decisão em instâncias superiores (ACAUA FONSECA/Exame)
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Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 08h41.

São Paulo - A Justiça de 1ª instância determinou que uma controlada da Eternit deposite em juízo, no prazo de 15 dias, até 500 milhões de reais a título de dano moral coletivo em uma ação cívil pública em Vitória da Conquista (BA), disse a Eternit em fato relevante na noite de quinta-feira.

A ação se refere à mina de São Felix da Minerações Associadas (Sama), que encerrou formalmente suas atividades em 1967, disse a Eternit, que está avaliando medidas legais para reverter a decisão em instâncias superiores.

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A verba, segundo avaliação dos assessores jurídicos da empresa, "já foi contestada por recurso em tramitação na Justiça Federal e foi "considerada desproporcional",disse a produtora de materiais para cobertura e telhados.

Nesta semana, a Eternit anunciou a suspensão das atividades da mineradora Sama e da fabricante de telhas de fibrocimento Precon Goiás, após o Supremo Tribunal Federal proibir o uso e comercialização de amianto crisotila no país.

Se a paralisação das atividades da Sama for definitiva, o impacto no faturamento líquido consolidado da Eternit será de 22 por cento, disse a Eternit em outro fato relevante divulgado na noite de quinta-feira.

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