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Contrato protege novos controladores da Alpargatas de leniência

A analistas e investidores, o presidente da Itaúsa afirmou "estar tranquilo" em relação aos riscos do acordo dos antigos controladores

Alpargatas: o executivo afirma que a empresa tem boa governança e "excelente quórum para enfrentar desafios" (foto/Divulgação)

Alpargatas: o executivo afirma que a empresa tem boa governança e "excelente quórum para enfrentar desafios" (foto/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2017 às 13h24.

São Paulo - O maior ponto de atenção na compra da Alpargatas foi a proteção para os novos controladores da empresa de eventuais riscos que possam advir do acordo de leniência e colaboração premiada por parte dos antigos donos, de acordo com o presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal.

"A atenção foi toda em torno disso. O contrato protege bastante bem os novos controladores desse risco (do acordo de leniência dos antigos controladores). Estamos tranquilos", explicou o executivo, em teleconferência com analistas e investidores, nesta sexta-feira, 14.

Setubal afirmou que no processo de due dilligence, ou seja, de auditoria das informações da Alpargatas, não foi identificado nada "extremamente relevante" e que gerasse atenção maior nas questões trabalhista e fiscal.

A empresa, de acordo com ele, tem boa governança e tem "excelente quórum para enfrentar desafios".

O conselho de administração da Alpargatas, conforme o presidente da Itaúsa, será trocado à medida que o negócio seja aprovado pelos órgãos competentes e concluído.

Já a diretoria da empresa, segundo o executivo, será mantida, uma vez que foi responsável pela companhia chegar onde chegou.

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