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Contratar prostitutas para motivar funcionários é comum, diz revista alemã

Profissionais do sexo entrevistadas pela Der Spiegel afirmam que há empresas que chegam a separar parte do orçamento para orgias

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Contratar prostitutas rendeu muita dor-de-cabeça à Munich Re, mesmo depois de quatro anos (StockXchng)

Contratar prostitutas rendeu muita dor-de-cabeça à Munich Re, mesmo depois de quatro anos (StockXchng)

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Luciana Carvalho

Publicado em 22 de novembro de 2011 às, 14h02.

São Paulo – Apesar do grande choque causado pela divulgação, na semana passada, da festa sexual organizada pela seguradora alemã Munich Re, em 2007, para premiar os 100 melhores funcionários da unidade Hamburg-Mannheimer International (HMI), duas prostitutas entrevistadas pela revista também alemã Der Spiegel revelaram que esse não é um caso isolado. Muito surpresas com a onda de moralismo do público, elas contaram que já foram contratadas várias vezes para festas de empresas.

Na reportagem, elas contam que muitas companhias de grande porte têm uma espécie de “caixa 2”, um orçamento extra para realizar essas orgias e não deixar que as despesas apareçam na contabilidade oficial. O setor de seguros é o que mais pratica esse tipo de ação, segundo as garotas de programa. Esse tipo de trabalho é muito rentável para as profissionais, já que o pagamento costuma ser alto e o esforço físico é “relativamente pequeno”, se comparado com o tempo gasto. Só a festa realizada pela HMI, em Budapeste, com cerca de 20 prostitutas, custou cerca de 190.000 reais, por exemplo.

Na opinião delas, esse investimento vale a pena, pois, além da motivação pelo prêmio, festas desse tipo são, em geral, mais baratas do que viagens internacionais e ainda são capazes de fazer com que os funcionários se tornem mais leais à empresa, já que quem participa compartilha um segredo com os outros. Outro ponto positivo, segundo elas, é a autoconfiança que essas festas geram nos empregados, que se sentem melhor ao pensarem que são desejados.

Ao comentarem o uso de pulseiras para diferenciar as prostitutas contratadas pela HMI (as de pulseira branca eram exclusivas para chefes, as de vermelho eram para vendedores comuns e as de amarelo eram recepcionistas), as entrevistadas divergiram. Enquanto uma considerou a segregação “repugnante” e desnecessária, a outra achou que, apesar de sexistas, os braceletes serviriam de incentivo para os vendedores, que poderiam traçar como objetivo chegar à chefia para aproveitar essas “regalias”.

Apesar da “campanha” a favor dos serviços sexuais como prêmio, o histórico das empresas que contratam esse serviço e depois são descobertas não é nem um pouco agradável. No caso da HMI, a empresa teve que prestar contas ao mercado e se viu obrigada a demitir pessoas envolvidas, para diminuir o impacto causado pela crise de imagem.

Em 2005, a Volkswagen passou por sérios problemas após a revelação de um escândalo envolvendo orgias, desvio de dinheiro e propinas. O esquema de corrupção passava por vários níveis hierárquicos e usava dinheiro da empresa para subornar fornecedores, fazer luxuosas viagens e pagar prostitutas para os executivos.

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