Consultoria libera venda de ativos portugueses da Oi
A Glass Lewis & Co recomendou aos acionistas da Portugal Telecom SGPS que aprovem a venda dos ativos portugueses da Oi para o grupo Altice
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 16h24.
A consultoria internacional Glass Lewis & Co recomendou aos acionistas da Portugal Telecom SGPS que aprovem a venda dos ativos portugueses da operadora brasileira Oi para o grupo europeu Altice nesta sexta-feira.
A consultoria afirma que a venda dos ativos portugueses permitirá à Oi reduzir seu endividamento e posicionar a empresa para um eventual processo de consolidação no mercado de telecomunicações brasileiro.
"Sugerimos que o atual acordo abre a possibilidade de a Oi fortalecer seu balanço e se posicionar para participar da declarada e antecipada aquisição da operadora de telefonia móvel TIM Participações", disse a consultoria em relatório. "Recomendamos que os acionistas aprovem a proposta." Os acionistas da Portugal Telecom SGPS foram convocados para uma assembleia em 12 de janeiro para considerar a venda dos ativos portugueses da Oi para a Altice por 7,4 bilhões de euros. A empresa detem uma fatia de quase 26 por cento na Oi.
"Na medida em que essa estratégia for bem sucedida, a Portugal Telecom se beneficiaria em virtude de sua grande participação minoritária na Oi", completou a consultoria.
A Glass Lewis & Co lembrou que o cenário para a venda dos ativos foi inicialmente complicado pela oferta pública de aquisição de ações (OPA) feita pela Terra Peregrin, empresa da bilionária angolana Isabel dos Santos, pela Portugal Telcom SGPS.
No entanto, após decisões do regulador dos mercados portugueses que pediram aumento do preço por ação proposto, a Terra Peregrin retirou sua oferta. Segundo a consultoria, há poucas razões para acreditar que a Oi receberá neste momento ofertas maiores do que a realizada pela Altice pelos ativos portugueses.
"Podemos notar que os múltiplos de Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)implícitos na oferta da Altice, (...) materialmente excedem aqueles derivados de empresas parecidas e de outras transações envolvendo o setor de telecomunicações na Europa", declarou. "Esses valores também são materialmente superiores à oferta final feita pelo consórcio de fundos Apax/Bain Capital", disse. "Acreditamos que a operação parece refletir o valor integral dos ativos portugueses (da Oi) com base nas condições atuais do mercado".
Na semana passada, a Oi defendeu a venda dos ativos portugueses, alegando que a alienação desses ativos permitirá reforçar sua capacidade financeira.
A operadora também conta com os recursos da venda para uma eventual compra da TIM. Em agosto, a Oi anunciou ter contratado o banco BTG Pactual para estruturar uma oferta de compra da concorrente.
A consultoria internacional Glass Lewis & Co recomendou aos acionistas da Portugal Telecom SGPS que aprovem a venda dos ativos portugueses da operadora brasileira Oi para o grupo europeu Altice nesta sexta-feira.
A consultoria afirma que a venda dos ativos portugueses permitirá à Oi reduzir seu endividamento e posicionar a empresa para um eventual processo de consolidação no mercado de telecomunicações brasileiro.
"Sugerimos que o atual acordo abre a possibilidade de a Oi fortalecer seu balanço e se posicionar para participar da declarada e antecipada aquisição da operadora de telefonia móvel TIM Participações", disse a consultoria em relatório. "Recomendamos que os acionistas aprovem a proposta." Os acionistas da Portugal Telecom SGPS foram convocados para uma assembleia em 12 de janeiro para considerar a venda dos ativos portugueses da Oi para a Altice por 7,4 bilhões de euros. A empresa detem uma fatia de quase 26 por cento na Oi.
"Na medida em que essa estratégia for bem sucedida, a Portugal Telecom se beneficiaria em virtude de sua grande participação minoritária na Oi", completou a consultoria.
A Glass Lewis & Co lembrou que o cenário para a venda dos ativos foi inicialmente complicado pela oferta pública de aquisição de ações (OPA) feita pela Terra Peregrin, empresa da bilionária angolana Isabel dos Santos, pela Portugal Telcom SGPS.
No entanto, após decisões do regulador dos mercados portugueses que pediram aumento do preço por ação proposto, a Terra Peregrin retirou sua oferta. Segundo a consultoria, há poucas razões para acreditar que a Oi receberá neste momento ofertas maiores do que a realizada pela Altice pelos ativos portugueses.
"Podemos notar que os múltiplos de Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)implícitos na oferta da Altice, (...) materialmente excedem aqueles derivados de empresas parecidas e de outras transações envolvendo o setor de telecomunicações na Europa", declarou. "Esses valores também são materialmente superiores à oferta final feita pelo consórcio de fundos Apax/Bain Capital", disse. "Acreditamos que a operação parece refletir o valor integral dos ativos portugueses (da Oi) com base nas condições atuais do mercado".
Na semana passada, a Oi defendeu a venda dos ativos portugueses, alegando que a alienação desses ativos permitirá reforçar sua capacidade financeira.
A operadora também conta com os recursos da venda para uma eventual compra da TIM. Em agosto, a Oi anunciou ter contratado o banco BTG Pactual para estruturar uma oferta de compra da concorrente.