Negócios

Consulta de Abílio sobre BRF e Pão de Açúcar é arquivada

De acordo com o Cade, saída de Abílio Diniz da administração do Pão de Açúcar justifica a medida


	Abilio Diniz: só na BRF, empresário não precisa mais se preocupar com gestão de fornecedor e consumidor
 (VEJA)

Abilio Diniz: só na BRF, empresário não precisa mais se preocupar com gestão de fornecedor e consumidor (VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 08h30.

São Paulo - Abilio Diniz saiu da diretoria do Grupo Pão de Açúcar (GPA) em setembro, mas só ontem sua consulta sobre a participação simultânea nas gestões da companhia e da BRF foi arquivada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o órgão, sua opção por ficar apenas na segunda empresa justifica a medida.

Como a BRF é forncedora do GPA, havia o temor de que o órgão regulador impedisse as empresas de terem um mesmo gestor - o que daria margem a contratos preferenciais irregulares e outras situações passíveis de punição.

É bom lembrar que, apesar de ter deixado a presidência do conselho de administração do grupo, Abílio ainda é dono de mais de 19 milhões de ações ordinárias da companhia. Entretanto, os papéis não lhe dão direito a voto nas decisões da diretoria.

A saída de Abílio foi noticiada em primeira mão por EXAME.com no último dia 6 de junho. Após a decisão, o empresário começou a se dedicar exclusivamente à presidência do conselho da BRF - enquanto o GPA passou a ser comandado pelo francês Jean-Charles Naouri.

Acompanhe tudo sobre:Abilio DinizAlimentaçãoAlimentos processadosBilionários brasileirosBRFCarnes e derivadosComércioEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas francesasPão de AçúcarPersonalidadesSadiaSupermercadosVarejo

Mais de Negócios

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Um acordo de R$ 110 milhões em Bauru: sócios da Ikatec compram participação em empresa de tecnologia

Por que uma rede de ursinho de pelúcia decidiu investir R$ 100 milhões num hotel temático em Gramado

Mais na Exame