Posto da BR Distribuidora, que agora pertence à Vibra: companhia opera mais de 8 mil postos de gasolina (Victor Moriyama/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2021 às 19h08.
Última atualização em 8 de outubro de 2021 às 19h08.
A Vibra Energia é a antiga BR Distribuidora, empresa de distribuição de combustíveis que pertencia à Petrobras e foi totalmente privatizada em junho, quando a petroleira brasileira vendeu uma fatia remanescente que detinha na empresa e levantou 11,36 bilhões de reais.
O novo nome foi anunciado em agosto pelo presidente da companhia Wilson Ferreira Junior. Segundo o executivo, a marca remete a uma nova estratégia alinhada à agenda socioambiental e de governança (ESG). A Vibra almeja ser reconhecida como uma companhia de energia, não apenas combustíveis.
Ferreira Júnior relacionou relacionada essa mudança a uma a jornada em direção à economia de baixo carbono. A empresa, no entanto, segue operando mais de 8 mil postos de combustíveis, ainda com a marca BR, e lidera o mercado de lubrificantes, com a linha Lubrax.
No segundo trimestre deste ano, a empresa reportou um lucro líquido de 382 milhões de reais, mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando os resultados foram afetados duramente pela pandemia. O volume de vendas caiu frente ao primeiro trimestre: 1,5% no setor automotivo, 68,7% no setor industrial e 22,5% no setor de aviação.
A Vibra comprou a empresa de energia Comerc, atravessando o IPO já precificado da companhia. A informação é do portal Pipeline, do Valor Econômico.
Fundada há 20 anos como uma comercializadora de energia, a Comerc expandiu sua atuação para outros setores, como a prestação de consultoria para geradoras e distribuidoras, migração de companhias para o mercado de gás e a gestão de projetos renováveis para empresas que desejam gerar a própria energia.
Antes da aquisição, o intervalo indicativo do preço do papel estava entre 16,87 e 18,56 reais. De acordo com o prospecto, quase 90 milhões de ações seriam ofertadas, com possibilidade de lote adicional equivalente a 35% desse volume.
Na última quinta-feira, a coluna Broadcast, do Estadão, reportou que quase 90% das ações do lote inicial já teriam sido garantidas a investidores institucionais. O prospecto afirmava que sete gestoras de investimentos entrariam na oferta como investidores âncoras: Atmos, Núcleo, Verde Asset, Brasil Capital, Itaú, Truxt e Neo.