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Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Roteiro começará na capital mineira e passará por São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana

Lançamento da Rota das Artes, em MG: realizado no Minas Travel Market, evento foi promovido pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) (UNIBH/Divulgação)
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Publicado em 17 de maio de 2024 às 12h00.

Última atualização em 17 de maio de 2024 às 12h18.

Minas Gerais é conhecida por sua cozinha excelente. Levantamento publicado pelo Ministério do Turismo elegeu o estado como o melhor destino para viajar e comer bem pelo Brasil.

O estado é conhecido ainda pela arte (barroco, contemporânea e modernismo), pela cultura e pelas belezas naturais. Por que, então, não unir esses atrativos em uma única rota?

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Assim nasceu a Rota das Artes, um roteiro turístico lançado pelo governo no Minas Travel Market (MTM), antigo Salão do Turismo de Minas Gerais.
Organizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens em abril deste ano, o evento reuniu representantes de 19 estados brasileiros, milhares de profissionais de turismo e em torno de 2 mil visitantes.

O que encontrar na Rota das Artes

Criada para impulsionar o desenvolvimento econômico e gerar emprego e renda nos oito municípios que fazem parte do roteiro, a Rota das Artes começa na capital do estado, Belo Horizonte, e passa por São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana.

“A Rota das Artes conecta BH a duas grandes regiões turísticas de Minas Gerais – o Circuito do Ouro e Destino Veredas –, e tem uma abordagem que permite a essas regiões repensarem a forma de se apresentar ao mercado, seguindo tendências mundiais”, afirma Márcia Martins, diretora-executiva do Circuito do Ouro.

Circuito do Ouro e Destino Veredas

O trecho dirigido por ela, por exemplo, valoriza o trabalho dos artistas e incentiva o empreendedorismo.
Já o Destino Veredas, que trabalha do tradicional ao contemporâneo, inclui o museu de arte contemporânea e jardim botânico Inhotim, em Brumadinho, referência internacional em turismo.

“Participar da Rota das Artes é de um valor imensurável. Trouxemos essa nova forma de vivenciar experiências sempre valorizando o tradicional, pois não podemos perder a essência, mas trazendo a pitada do contemporâneo”, afirma Érica Maia, gestora da Instância de Governança Regional Veredas.

A Rota das Artes faz parte do Projeto Diversifica, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

Fomento ao turismo

O novo roteiro foi criado para potencializar o fluxo turístico no estado, que teve o maior crescimento no país no primeiro bimestre de 2024: alta de 7,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Minas Gerais também é líder no desempenho acumulado nos últimos 12 meses. De março de 2023 a fevereiro deste ano, teve alta de 12,6% no turismo – taxa superior ao dobro da média nacional (4,9%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Somos uma potência cultural, com a arte como um de seus grandes fundamentos. Temos destinos excepcionais no barroco, no modernismo e na arte contemporânea, marcantes para a formação do Brasil”, aponta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Para seguir impulsionando o turismo, o governo do estado tem participado de eventos como o MTM, por meio da Secult, em parceria com o Centro Universitário UniBH. Ele também conta com o patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e apoio do Sebrae Minas.

Minas Travel Market: destaque para a culinária

O estande do governo do estado no MTM também realizou ações voltadas para a valorização do patrimônio histórico, da música, da literatura e a promoção da Cozinha Mineira como potência cultural e turística.

O espaço foi palco do projeto “Cozinha Viva”, com o chef Michel Abras, que homenageou a tradição do Jequitinhonha com o prato “Aconchego de Vó Zarinha” (linguiça caipira ao molho de rapadura e capim-santo com requeijão moreno, farofinha de andu verde e arroz de quintal).

No encerramento do MTM, o chef Sinval Espírito Santo comandou a ação de capacitação “Cozinha mineira e turismo de experiência: Dos causos aos cases.”

As ações do governo no MTM fazem parte do projeto “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, lançado em março e que apresenta sabores e fazeres dos mineiros como atração turística; e do programa Mais Turistas, que cria campanhas de marketing para divulgar os produtos turísticos e atrativos de Minas Gerais, aumentar voos para destinos mineiros e melhorar a infraestrutura de estradas estaduais.

Le Cordon Bleu no UniBH

No primeiro dia do MTM foi anunciada a criação do curso de gastronomia do Centro Universitário UniBH no campus Buritis, em Belo Horizonte, em parceria com a escola francesa de culinária Le Cordon Bleu, uma das mais tradicionais e prestigiadas do mundo.

O estande também recebeu os artistas Thomas Atelie, com a experiência da arte em madeira, e Edson Lana, que demonstrou seu trabalho com pedra-sabão, além de representantes das Instâncias de Governança Regionais Ouro e Veredas.

Teve ainda a apresentação do projeto “Patrimônio para Colecionar”, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da plataforma Invest Minas Tur, da Agência de Investimentos e Promoção Invest Minas, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), e dos calendários dos festivais literários de Araxá, Paracatu e Itabira.

Para quem ficou curioso em conhecer esse novo roteiro, fica o convite para visitar o estado que, como bem diziam os versos do Hino de Minas, quem conhece não esquece jamais.

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