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Conheça o instituto que viabiliza projetos sociais em diferentes regiões do Brasil

Em 23 anos, o Instituto Camargo Corrêa viabilizou mais de 200 projetos; iniciativas levam em consideração as necessidades reais das comunidades atendidas

Equipe ICC projeta ações em diferentes regiões do Brasil. (ICC/Divulgação)
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Publicado em 25 de julho de 2024 às 11h00.

Última atualização em 25 de julho de 2024 às 11h43.

Na virada do milênio, quando a agenda ESG ainda não fazia parte do cotidiano das grandes empresas, o Instituto Camargo Corrêa já se colocava na dianteira como incentivador e fomentador de ações com caráter social, ambiental e governamental. Em 23 anos de atuação, o instituto já viabilizou mais de 200 projetos em 54 municípios brasileiros em programas que ajudam pessoas e famílias a conquistarem os seus anseios, que incluem desde a formação profissional para conseguir um bom emprego até o sonho de conquistar o próprio negócio.

“Costumo dizer que praticamos ESG há mais de 20 anos, mas utilizávamos outros verbos. Durante toda a existência do Instituto fomos disciplinados no exercício da responsabilidade social, bem como no compromisso com as três dimensões desta agenda social, ambiental e de governança”, explica Bárbara Bueno, diretora-executiva da companhia. Essa filosofia se reflete diretamente na missão do Instituto Camargo Corrêa (ICC), que visa transformar comunidades por meio da geração de renda, capacitação profissional e melhoria das condições de vida nos territórios em que atuamos."

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Bárbara Bueno, diretora executiva do ICC. (ICC/Divulgação)

“Nosso foco sempre foi criar condições para transformar a vida das pessoas, em prol de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável”, explica a diretora. Criado em 2000 como norteador do investimento social das empresas do Grupo Camargo Corrêa, atualmente o ICC é a inteligência social da MOVER e suas investidas – Construtora Camargo Corrêa, Camargo Corrêa Infra, Estaleiro Atlântico Sul e HM Engenharia.

O CEO da MOVER, Leonardo Galvão, explica que a agenda ESG não é só uma tendência: ela mede, cria oportunidades com os stakeholders e gera valor empresarial. “Nesse sentido, equilibramos nossos resultados financeiros com sustentabilidade, direcionando as nossas ações com foco em critérios sociais, ambientais e de governança corporativa”, afirma ele, que destaca o papel exercido pelo ICC junto a comunidades vulneráveis, sobretudo estimulando o empreendedorismo: “A experiência e a tecnologia do instituto levam o apoio em comunidades mais necessitadas, respeitando a cultura e as características próprias”, diz o executivo.

As estratégias de atuação não são aleatórias. Para maximização dos resultados obtidos e amplitude dos trabalhos, o ICC conta com o Infragis, Sistema de Inteligência Geográfica que apoia o diagnóstico e a idealização de seus projetos sociais. “Para alcançarmos os objetivos de longo prazo e garantirmos impacto positivo, temos de atuar de acordo com as demandas reais da comunidade e do território”, diz Bárbara.

Por exemplo: determinada comunidade pode necessitar mais de programas de qualificação profissional do que apoio à primeira infância. “É preciso analisar e entender, por meio de dados precisos, qual das necessidades do território é mais importante atacar. Mais do que fazer um projeto social, é necessário fazê-lo de uma maneira inteligente, para que sejam alcançados os melhores resultados e efetivamente haja transformação social”, explica Bárbara.

Exemplos dessa eficiente estratégia desenvolvida pelo ICC não faltam. Em 2023, nove novos projetos foram implementados, totalizando 840 horas de trabalho voluntário e 2.376 pessoas impactadas direta ou indiretamente.

Um dos destaques foi o “+ Diversidade”, com foco na capacitação para o mercado de trabalho de mulheres, pretos, pessoas com deficiência, membros de comunidades tradicionais e público LGBTQIAPT+. Cem jovens e adultos moradores da Grande São Paulo e pertencentes a esses grupos tiveram acesso, por meio de uma plataforma digital, a materiais elaborados para capacitá-los e posicioná-los melhor profissionalmente.

No universo de incertezas acerca do futuro e desafios exigidos pelo mercado de trabalho, os jovens merecem atenção especial. Estudo conduzido pela Comissão de Educação em Conjunto com o UNICEF, aponta que três em cada quatro jovens brasileiros têm dificuldades para conquistar uma atividade por falta de habilidades necessárias para o mundo profissional.

O Programa Jovens do Brasil já promoveu mais de 480 encontros (ICC/Divulgação)

O Programa Jovens do Brasil, parceria entre o ICC e o Movimento Jovens do Brasil, promoveu a inclusão econômica e social de 23 jovens paulistanos em situação de vulnerabilidade, em um programa de capacitação com 207 horas de atividades, 230 horas de mentorias e 483 encontros.

As mulheres também receberam atenção especial com diversos novos programas. Em São Paulo, o “Mulheres pela Vida – seus Direitos, sua Cidadania na Cultura de Paz”, promoveu aulas gratuitas de capacitação, expressão corporal e palestras sobre legislação. Em Palhoça (SC), o “Transformando Vidas pela Educação” preparou mulheres de baixa renda para o mercado de trabalho, realocando 6 antes mesmo do término do projeto.

O ICC também está atento ao sonho do brasileiro em empreender. Iniciativas como o “Sabores do Grama”, criado em 2012 em Santo Antônio do Grama (MG), fomentou a economia local com uma fábrica de doces. A produção local, de 350 caixas de doce de leite por mês, dobrou com as encomendas de fim de ano, chegando a mais de 700 caixas em dezembro do ano passado. “Começamos com duas e hoje somos nove doceiras. São nove famílias, sendo que algumas vivem somente dos lucros do Sabores do Grama”, contou Maria da Graça, presidente da Associação Sabores do Grama.

Outro projeto que gera renda, por meio do empreendedorismo, é o “Mel da Mata” em Juquitiba (SP), cidade que fica a 1 hora da capital paulista e tem uma das maiores áreas de conservação da Mata Atlântica. Além de cursos, o ICC construiu, em 2016, a chamada “Casa do Mel” onde é possível preparar cerca de 300 potes de mel por dia para comercialização.

De acordo com a Cooperativa dos Produtores Rurais de Juquitiba, a iniciativa promoveu o aumento expressivo, no ano passado, de 75% no número de apicultores nesta região, entre parceiros e cooperados, beneficiando 75 produtores locais com idades entre 40 e 80 anos.

A comunidade Anchieta fica na região mais populosa de São Paulo (ICC/Divulgação)

E as ações seguem, neste ano de 2024, com novidades. Entre elas, um projeto que proporcionou, por meio de uma parceria com a ONG Litro de Luz, a iluminação pública de ruas da comunidade Anchieta, região do Grajaú, zona sul de São Paulo, impactando diretamente 150 moradores.

E, em agosto, São Paulo, Campinas- SP, Palhoça- SC, Ipojuca- PE e Medellín na Colômbia, vão receber o "Dia do Bem Fazer" com atividades que envolvem famílias, crianças e idosos.

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