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Companhia aérea Spanair quebra e para de voar

Cerca de 22.000 passageiros foram afetados só neste final de semana

Interrupção no serviço se deu por "falta de visibilidade financeira nos próximos meses"

Interrupção no serviço se deu por "falta de visibilidade financeira nos próximos meses"

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2012 às 10h13.

Madri - Passageiros lotavam os aeroportos espanhóis neste sábado, após a companhia aérea Spanair, abruptamente, cancelar todos os seus voos sem aviso prévio. "Enfrentando a falta de visibilidade financeira nos próximos meses, a companhia decidiu interromper todas as suas operações, como medida de cautela e segurança", informou a companhia espanhola, em um comunicado divulgado na noite de sexta-feira. O último voo programado aterrissou na sexta-feira à noite, deixando para concorrentes como a Iberia, Vueling e Easyjet a tarefa de atender aos passageiros afetados.

A imprensa espanhola informava que cerca de 22 mil passageiros foram afetados apenas neste fim de semana pela suspensão das operações, mas a Associated Press não encontrou nenhum representante da empresa para confirmar a informação. Uma fila de 200 passageiros surpresos se formou na frente dos balcões da Spanair no aeroporto de Barcelona na noite de sexta-feira, após o anúncio.

A Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea (AENA) informou que os aeroportos de Barajas, em Madri, e El Prat, em Barcelona, estavam funcionando "normalmente" a despeito do fim das operações da Spanair, segundo fontes da operadora de serviços em aeroportos e navegação aérea. Segundo a AENA, lounges especiais foram colocados à disposição para passageiros da Spanair.

Fundada em 1986, a empresa tentava sobreviver por meio de uma aliança com a Qatar Airways, que não foi formalizada. "A direção da Spanair lamenta o ocorrido e pede perdão por todos aqueles afetados por essa situação", destacou o comunicado.

A autoridade regional da Catalunha, que detém parte do controle da empresa, afirmou que não tem condições de aumentar a fatia de sua participação na companhia em razão da crise que levou ao corte do orçamento e dos limites determinados pela União Europeia. As informações são da Dow Jones.

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