RX1 Scout (Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 15h16.
Conhecida por produtos virais como a Ninja Creami e robôs de limpeza inteligentes, a SharkNinja é hoje uma potência avaliada em US$ 6 bilhões em receita anual.
Mas por trás dos eletrodomésticos que viralizam no TikTok e dominam o varejo está uma estratégia de longo prazo para formar e investir nos talentos que vão sustentar a inovação e a escalabilidade da empresa nos próximos anos.
Com sede em Massachusetts, a companhia atua em múltiplas frentes. Desde 2012, mantém parcerias com mais de 100 universidades e, só nos últimos dois anos, já ofereceu mentorias a mais de 850 alunos do ensino médio.
A empresa ainda patrocina eventos comunitários e envolve seus colaboradores em ações de voluntariado, somando mais de 1.600 horas dedicadas à formação de futuros profissionais. As informações foram retiradas da Inc.
A SharkNinja construiu um modelo de negócios baseado em lançamentos constantes de produtos inéditos e desejo de consumo em alta velocidade. Para manter esse ritmo, a empresa investe pesado na formação prática de jovens inovadores. Programas como o SharkNinja Innovation Challenge colocam estudantes em jornadas reais de desenvolvimento de produtos, passando por todas as etapas: ideação, prototipagem, testes, pitch para investidores e execução.
As equipes selecionadas recebem subsídios para desenvolvimento de protótipos, consultoria em propriedade intelectual e orientação direta de engenheiros da SharkNinja.
O programa culmina em um evento presencial, no início de 2026, onde os participantes apresentarão seus projetos a um painel de executivos da companhia, incluindo o CEO Mark Barrocas, que lidera a SharkNinja desde 2008.
Os vencedores do desafio ganham até US$ 25 mil em capital semente para seguir com seus projetos, além de apoio técnico contínuo. O modelo lembra o programa Shark Tank, embora sem vínculo oficial, e tem como objetivo encontrar talentos com capacidade real de criar soluções com viabilidade técnica e comercial.
A SharkNinja mostra que crescimento financeiro não vem apenas da performance de vendas, mas da capacidade de perpetuar uma cultura de inovação estruturada.
Ao adotar uma visão estratégica de formação de talentos, a empresa não apenas reduz custos de recrutamento e onboarding, mas aumenta sua atratividade como marca empregadora, fortalece seu posicionamento institucional e melhora a retenção de talentos de alto desempenho.
O modelo praticado pela companhia também reforça a importância do alinhamento entre RH, inovação e finanças. Programas educacionais, incentivos a projetos autorais e apoio a jovens empreendedores fazem parte de uma lógica mais ampla de valorização do capital humano — o que, em última instância, alimenta a capacidade de geração de receita e inovação contínua.
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