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Como dar cara brasileira a multinacional?

Depois de 50 anos no Brasil, como a “tropicalização” da empresa se iniciou? Sou o primeiro presidente brasileiro da subsidiária. Assim que assumi, reescrevemos a visão, a missão e os valores com foco no mercado local. Um dos novos itens fala em oferecer saúde “acessível” à população — uma questão que não é prioridade para […]

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2010 às 11h15.

Depois de 50 anos no Brasil, como a “tropicalização” da empresa se iniciou?

Sou o primeiro presidente brasileiro da subsidiária. Assim que assumi, reescrevemos a visão, a missão e os valores com foco no mercado local. Um dos novos itens fala em oferecer saúde “acessível” à população — uma questão que não é prioridade para a matriz alemã.

O corpo de diretores também mudou?

Recebi carta branca da matriz para fazer mudanças. Dos dez principais diretores, apenas três permaneceram. Contratei sete novos executivos com idade média de 35 anos e mais ligados à nova realidade brasileira.

O que foi feito para se aproximar do mercado local?

Mudamos a sede da companhia. No escritório antigo, onde estávamos há 20 anos, ficávamos isolados. Agora que estamos em um moderno centro empresarial, o número de clientes e fornecedores que nos visitam triplicou.

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