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Como a queda nas vendas de carros impactou o Santander

Carteira de financiamento de consumo do banco apresentou queda de 1,1% no primeiro trimestre


	Santander: banco sentiu impacto por conta na queda das vendas de veículos no país
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Santander: banco sentiu impacto por conta na queda das vendas de veículos no país (REUTERS/Sergio Moraes)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 29 de abril de 2014 às 11h24.

São Paulo – As vendas de carros no primeiro trimestre no Brasil caíram 1,68%, segundo dados da Fenabrave. A queda refletiu também nas operações de alguns bancos do país, que financiaram menos veículos no período e o Santander não ficou de fora.

Segundo dados do balanço financeiro do banco, a carteira de financiamento ao consumo sofreu retração de 1,1% no primeiro trimestre do ano em relação aos três meses anteriores.

No período, a carteira somou 36,2 bilhões de reais – desse montante, mais de 30 bilhões de reais são de financiamentos de veículos para pessoa física.

A carteira total do banco apresentou queda de 1,5%, somando 211,7 bilhões de reais. 

Assim como as montadoras e revendedoras de automóveis, o Santander também está tentando encontrar soluções para impulsionar o mercado de veículos. 

“O negócio está em queda, mas a intenção é aumentar o crédito e seguir crescendo nessa operação”, afirmou Jesús Zabalza, presidente do Santander Brasil, em teleconferência com a imprensa, nesta terça-feira.

No primeiro trimestre, o lucro do Santander no Brasil somou 1,4 bilhão de reais, 6% a menos em relação ao mesmo m período do ano passado e 1,3% maior na comparação com o período anterior. 

Para Zabalza, os resultados do primeiro trimestre estão associados à nova estratégia de negócios da companhia, baseado na melhora da qualidade da carteira de crédito, no aumento da vinculação dos clientes e na eficiência das operações e produtividade.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco também sentiu o efeito na queda nas vendas de carros em seus resultados. Segundo o banco, o crédito a veículos teve queda de 8% em março na comparação com o trimestre anterior, totalizando 37 bilhões de reais. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, a queda foi de 23,6%.

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