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Como a nova safra de apps de namoro quer mudar experiência do usuário?

Startups abrem mão da experiência do usuário para compensar em eventos presenciais que reúnem solteiros

O Sitch oferece um chatbot e um recurso de combinação com tecnologia de IA (Reprodução )
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 08h05.

Os a plicativos de namoro estão prestes a sofrer uma reviravolta. Muitos usuários estão cansados ​​das mesmas experiências nessas ferramentas. Gigantes do setor como o Match Group (dono do Tinder e do Hinge) enfrentam problemas e novas startups estão sendo lançadas a todo momento.

Segundo reportagem do Business Insider, a nova safra de aplicativos de namoro está lidando com vários pontos problemáticos na experiência do usuário. Alguns estão colocando novas maneiras de descobrir e conhecer solteiros. Isso inclui startups que oferecem aos usuários apenas um pequeno lote de perfis para revisar a cada dia, como o app Pique Dating, sediado em Nova York.

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Outros estão testando como incorporar com sucesso a inteligência artificial ao namoro, como o Sitch, que oferece um chatbot e um recurso de combinação com tecnologia de IA.

Esse mix, seja por meio de IA ou por amigos e familiares, também se tornou uma das palavras da moda no mundo das startups de namoro.

Há também uma onda de startups focadas na vida real que abrem mão da experiência de um app de namoro para compensar em eventos presenciais que reúnem solteiros, por exemplo.

Enquanto isso, outras startups que não estão nesse universo do namoro — como Posh, 222 e Pie — também são fontes para novas amizades que podem levar a um relacionamento mais sério no futuro. Isso acontece à medida que jovens adultos buscam conhecer pessoas em ambientes mais orgânicos. (Várias dessas startups focadas na vida real também levantaram financiamento de capital de risco este ano.)

Até mesmo as big techs estão entrando na ação. O Facebook continuando a expandir seu recurso de namoro na plataforma, assim como o papel de longa data do Instagram como um mecanismo paquera digital.

Veja algumas das principais novidades desse mercado:

Happn quer ser "número um" no Brasil

O app francês se diferencia pela forma 'não convencional' de apresentar perfis. Utilizando geolocalização, ele permite que pessoas se reencontrem (ou se conheçam pela primeira vez) após cruzarem fisicamente em algum local. Enquanto concorrentes focam em usuários que passam horas nas telas, o Happn busca incentivar conexões reais. Ainda assim, precisa garantir que o usuário solteiro ainda passe algum tempo online.

A empresa entendeu que precisa intensificar a aposta nas 'conexões da vida real' e, por isso, lançou uma nova ferramenta que permite o compartilhamento de locais favoritos. A ideia é ajudar os usuários a encontrar interesses comuns em pessoas que frequentam os mesmos espaços.

A ferramenta Spots foi lançada recentemente no Brasil, o segundo maior mercado da plataforma, com 29 milhões de usuários registrados. Globalmente, o Happn soma 159 milhões de usuários em países como França, Turquia e Índia. O público brasileiro é considerado essencial para o crescimento, segundo a CEO Karima Ben Abdelmalek. “ Nosso objetivo é claro: ser o número um no Brasil ”, afirma.

O mercado global de aplicativos de namoro deve atingirUS$ 11 bilhões até 2028

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