Exame Logo

Como a Mash quer deixar de ser uma empresa só de cuecas

Companhia planeja desvencilhar sua imagem apenas das roupas íntimas masculinas e se prepara para lançar grife de moda

Mash: companhia quer diversificar portfólio com coleção de roupas masculinas (Divulgação/Mash)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 19h26.

São Paulo – A Mash quer deixar de lado a fama de ser uma companhia conhecida apenas por suas cuecas e meias, e planeja, neste ano, diversificar seu portfólio com o lançamento de uma coleção de verão, composta por shorts, bermudas e camisas polos masculinas. No início do ano, em um primeiro passo, a companhia voltou a vender pijamas. A ideia é ampliar a forma de gerar receita.

“Hoje 70% do nosso faturamento vêm das cuecas e 22% das meias; queremos dividir mais essa pizza. A nova coleção de roupas masculinas deve representar já neste ano 6% do nosso negócio. Queremos depender cada vez menos de um único tipo de produto”, afirmou Jonas Waisberg, diretor comercial da companhia, em entrevista a EXAME.com.

Inicialmente, as peças da nova coleção serão importadas da China, mas a Mash não descarta fechar parcerias com fabricantes de roupas no Brasil para comercializar os produtos. Segundo Waisberg, trata-se de uma experiência muito nova para a companhia, que já teve em seu portfólio bermudas. As peças, no entanto, deixaram de ser vendidas pela empresa há aproximadamente de sete anos.

“Eram produtos mais simples, sem muita sofisticação. Buscamos fabricantes com nível de qualidade maior. Entre shorts, bermudas e polos, nossos clientes terão mais 100 possibilidades de escolha”, afirmou o executivo. Os preços das peças vão variar entre 45 reais a 120 reais e inicialmente serão vendidos em redes multimarcas e no e-commerce da marca , que deve estrear na próxima semana ao consumidor .

Vendas online

A Mash investiu cerca de 1 milhão de reais para criar sua plataforma de vendas pela internet e está prestes a experimentar esse novo mercado.  A companhia não comenta o quanto o novo braço de negócio pode representar. “Mas posso garantir que nosso e-commerce estará  no mesmo patamar dos nossos dez melhores clientes, e olha que vendemos para grandes varejistas”, disse Waisberg.


O objetivo da Mash Online é oferecer a linha completa de produtos, como cuecas, meias, sungas, pijamas e, a partir do segundo semestre, as roupas de moda da companhia. O e-commerce vai atender todas as regiões do país e a própria Mash, em parceria com empresas desse setor, será responsável pela entrega das mercadorias.

Para atingir os consumidores, a companhia está adotando também uma nova posição relação aos investimentos em marketing da Mash. “A partir do próximo mês, boa parte da nossa verba vai migrar para a propaganda online e não mais apenas off-line, como era até bem pouco tempo atrás”, afirmou o executivo.

De olho na copa

Veja também

São Paulo – A Mash quer deixar de lado a fama de ser uma companhia conhecida apenas por suas cuecas e meias, e planeja, neste ano, diversificar seu portfólio com o lançamento de uma coleção de verão, composta por shorts, bermudas e camisas polos masculinas. No início do ano, em um primeiro passo, a companhia voltou a vender pijamas. A ideia é ampliar a forma de gerar receita.

“Hoje 70% do nosso faturamento vêm das cuecas e 22% das meias; queremos dividir mais essa pizza. A nova coleção de roupas masculinas deve representar já neste ano 6% do nosso negócio. Queremos depender cada vez menos de um único tipo de produto”, afirmou Jonas Waisberg, diretor comercial da companhia, em entrevista a EXAME.com.

Inicialmente, as peças da nova coleção serão importadas da China, mas a Mash não descarta fechar parcerias com fabricantes de roupas no Brasil para comercializar os produtos. Segundo Waisberg, trata-se de uma experiência muito nova para a companhia, que já teve em seu portfólio bermudas. As peças, no entanto, deixaram de ser vendidas pela empresa há aproximadamente de sete anos.

“Eram produtos mais simples, sem muita sofisticação. Buscamos fabricantes com nível de qualidade maior. Entre shorts, bermudas e polos, nossos clientes terão mais 100 possibilidades de escolha”, afirmou o executivo. Os preços das peças vão variar entre 45 reais a 120 reais e inicialmente serão vendidos em redes multimarcas e no e-commerce da marca , que deve estrear na próxima semana ao consumidor .

Vendas online

A Mash investiu cerca de 1 milhão de reais para criar sua plataforma de vendas pela internet e está prestes a experimentar esse novo mercado.  A companhia não comenta o quanto o novo braço de negócio pode representar. “Mas posso garantir que nosso e-commerce estará  no mesmo patamar dos nossos dez melhores clientes, e olha que vendemos para grandes varejistas”, disse Waisberg.


O objetivo da Mash Online é oferecer a linha completa de produtos, como cuecas, meias, sungas, pijamas e, a partir do segundo semestre, as roupas de moda da companhia. O e-commerce vai atender todas as regiões do país e a própria Mash, em parceria com empresas desse setor, será responsável pela entrega das mercadorias.

Para atingir os consumidores, a companhia está adotando também uma nova posição relação aos investimentos em marketing da Mash. “A partir do próximo mês, boa parte da nossa verba vai migrar para a propaganda online e não mais apenas off-line, como era até bem pouco tempo atrás”, afirmou o executivo.

De olho na copa

Além do e-commerce e da diversificação com novos produtos no portfólio, a Mash fechou recentemente uma parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e com a Nike para produzir cuecas e meias da seleção brasileira. A parceria é valida por três anos e deve incrementar também as vendas da Mash, principalmente com a aproximação da Copa do Mundo, no ano que vem.

A Mash não tem forte atuação direta no varejo e possui apenas uma loja física, instalada no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. A unidade serve como uma espécie de laboratório para a marca estudar o mercado e ter uma ideia da preferência dos consumidores.

A companhia atua no mercado há quatro décadas, com uma fábrica localizada em São Paulo, a companhia produz mais de1 milhão de peças por mês entre cuecas, meias, sungas e pijamas.

Acompanhe tudo sobre:ComércioDiversificaçãoRoupasVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame