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Comcast abandona fusão de US$45 bi com Time Warner Cable

Reguladores norte-americanos alegarem que o acordo daria à Comcast vantagem injusta no mercado de serviços baseado em Internet

Time Warner Cable: acordo enfrentava duras críticas de alguns políticos, executivos de empresas de mídia e grupos setoriais e de consumidores (Mike Blake/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 10h56.

A Comcast e a Time Warner Cable anunciaram nesta sexta-feira que abandonaram a proposta fusão de 45 bilhões de dólares após reguladores norte-americanos alegarem que o acordo daria à Comcast vantagem injusta no mercado de serviços baseado em Internet.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que o plano de fusão entre as duas maiores empresas de cabo do país tornaria a Comcast um "guardião inevitável" dos serviços de banda larga.

O acordo enfrentava duras críticas de alguns políticos, executivos de empresas de mídia e vários grupos setoriais e de consumidores, que tinham preocupações de que a combinação criaria um gigante com controle excessivo do que os norte-americanos fariam online e assistiriam na TV.

O presidente da Comissão Federal das Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Tom Wheeler, disse nesta sexta-feira que a fusão criaria um "risco inaceitável para a competição e a inovação".

A indústria de TV a cabo norte-americana tem consolidado rapidamente nos últimos anos, devido às disputas criadas com o aumento da popularidade de serviços de TV via satélite e baseados na Internet, como o Netflix.

"Hoje, seguimos em frente", disse o presidente-executivo da Comcast, Brian Roberts, em comunicado.

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A Comcast e a Time Warner Cable anunciaram nesta sexta-feira que abandonaram a proposta fusão de 45 bilhões de dólares após reguladores norte-americanos alegarem que o acordo daria à Comcast vantagem injusta no mercado de serviços baseado em Internet.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que o plano de fusão entre as duas maiores empresas de cabo do país tornaria a Comcast um "guardião inevitável" dos serviços de banda larga.

O acordo enfrentava duras críticas de alguns políticos, executivos de empresas de mídia e vários grupos setoriais e de consumidores, que tinham preocupações de que a combinação criaria um gigante com controle excessivo do que os norte-americanos fariam online e assistiriam na TV.

O presidente da Comissão Federal das Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Tom Wheeler, disse nesta sexta-feira que a fusão criaria um "risco inaceitável para a competição e a inovação".

A indústria de TV a cabo norte-americana tem consolidado rapidamente nos últimos anos, devido às disputas criadas com o aumento da popularidade de serviços de TV via satélite e baseados na Internet, como o Netflix.

"Hoje, seguimos em frente", disse o presidente-executivo da Comcast, Brian Roberts, em comunicado.

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