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"Comandar a Petrobras foi uma lição", diz Pedro Parente

Em evento da XP, ex-presidente da Petrobras e atual presidente da BRF negou que a estatal tenha "baixado a guarda" após a retomada de valor de mercado

Pedro Parente: Executivo disse que renunciou à presidência da Petrobras para preservar a empresa (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Pedro Parente: Executivo disse que renunciou à presidência da Petrobras para preservar a empresa (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2018 às 11h07.

São Paulo - Ao lembrar de sua saída da Petrobras na esteira da greve dos caminhoneiros de maio, Pedro Parente, ex-presidente da estatal, classificou como uma lição importante comandar a companhia que teve de enfrentar uma crise de abastecimento de combustível sem precedentes.

Durante participação no evento com investidores que a XP realizou ontem, em São Paulo, Parente, atual presidente da BRF, negou que a gestão da Petrobras tenha "baixado a guarda" após a retomada de valor de mercado. Mas frisou que a experiência mostrou que apenas planejamento estratégico não é suficiente. O foco, comentou, também precisa se dar sobre a cultura organizacional.

O executivo disse que renunciou à presidência da Petrobras para preservar a empresa, já que os ataques à política de preços estavam centrados nele. Provocado a dizer o que pensa sobre a ideia de privatização da Petrobras, Parente defendeu que a discussão não seja ideológica ou dogmática.

Segundo o executivo, ser estatal acarreta um pesado custo de burocracia para a Petrobras, mas o debate sobre privatização não pode ignorar a missão da empresa de garantir o abastecimento do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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