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Com “Vingadores” e “Toy Story”, Disney deve anunciar novos recordes

Empresa divulga resultados do trimestre com previsão de alta de 40% no faturamento e em meio à expectativa de lançamento do serviço de streaming Disney+

Toy Story 4: um dos sucessos de bilheteria da Disney no segundo trimestre (Disney/Reprodução)

Toy Story 4: um dos sucessos de bilheteria da Disney no segundo trimestre (Disney/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 06h24.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 12h57.

Em meio à terceira semana de “O Rei Leão” nos cinemas — e 1,2 bilhão de dólares em bilheteria depois —, a empresa de entretenimento Disney divulga nesta terça-feira, 6, seus resultados do segundo trimestre de 2019.

A versão live-action dos leões africanos, que estreou no último dia 19 de julho e já é a segunda maior bilheteria de 2019, ainda não aparece no balanço. Mas haverá muitos outros resultados para mostrar.

A Disney lançou, entre abril e junho, títulos como “Toy Story 4”, “Homem-Aranha: Longe de Casa” e o live-action de Aladim. O primeiro da lista de maior bilheteria do ano é “Vingadores: Ultimato”, lançado em abril e que faturou 2,8 bilhões de dólares, quebrando o então recorde de “Avatar” (2009) (e que agora também é da Disney após a compra da 21st Century Fox neste ano).

O bom retorno dos novos filmes será tão importante quanto os sucessos do passado para que a Disney convença sua audiência a pagar, além do ingresso do cinema, a assinatura de seu novo serviço de streaming, o Disney+. Investidores estarão atentos nesta tarde para possíveis comentários do presidente Bob Iger sobre o produto, cuja estreia está prevista para novembro nos Estados Unidos.

Ainda não há data para que o Disney+ chegue ao Brasil, mas a certeza é que será um concorrente de peso para a Netflix. A atual líder do mercado de streaming viu seu valor de mercado cair 20% em um mês, em vista de desaceleração do crescimento e da ameaça do Disney+ e do HBOMax (streaming da Warner e da AT&T, que será lançado no ano que vem).

A expectativa é que o Disney+ passe a liderar o mercado de streaming, com um catálogo que vai misturar produtos da Pixar, novas e antigas animações de contos de fadas, heróis da Marvel e sucessos de seus canais de TV (que já exibiu fenômenos como “Hannah Montana” e “Os Feiticeiros de Waverly Place”).

Ao lado dos serviços de streaming Hulu (para crianças) e do ESPN+ (de esportes), que também são do grupo, o Disney+ deve atrair 95 milhões de assinantes nos EUA, ante 79 milhões da Netflix em 2024, segundo a consultoria Swinburne.

Para o trimestre, analistas projetam o faturamento da Disney com alta de 40%, chegando a 21,5 bilhões de dólares.

O lucro deve cair na casa dos 6% com os gastos para trazer o Disney+ e as grandes produções do cinema à vida, mas nada que tenha impedido a ação de subir 147% nos últimos 12 meses, fazendo a Disney atingir valor de mercado de 249 bilhões de dólares.

A empresa de Bob Iger superou as expectativas dos analistas em oito dos últimos dez trimestres. E com tantas boas notícias no curto e longo prazo, tem tudo para fazê-lo novamente.

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