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Com saída da HBC, Embraer pode vencer licitação nos EUA

O resultado da licitação era esperado para julho deste ano, mas até agora não saiu e não existe nova previsão

O único obstáculo da Embraer poderá ser a investigação que está sendo conduzida em sigilo pela Securities and Exchange Comission (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 22h40.

Nova York - A Embraer deve ficar sozinha na competição com seu A-29 Super Tucano para fornecer aviões leves para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Isso porque a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) eliminou, na semana passada, o avião AT-6 Texan II, da americana Hawker Beechcraft, da disputa para o programa Light Air Support (LAS), do Departamento de Defesa, para fornecer inicialmente 20 unidades para serem usadas no Afeganistão, segundo informações de sites especializados.

Procurada pela Agência Estado, a Embraer confirma a informação, mas diz que não comenta o assunto. A empresa informou também que não foi oficialmente notificada da decisão pela USAF.

O resultado da licitação era esperado para julho deste ano, mas até agora não saiu e não existe nova previsão. O valor do contrato é de até US$ 950 milhões, com potencial para fornecimento de até 55 aeronaves para o programa LAS, com previsão de início de entrega em 2013.

O modelo de avião Super Tucano, que é fabricado desde 2003 e já foi vendido para sete países, é voltado para operações de "guerra irregular", caso dos combates às guerrilhas na Colômbia e Afeganistão. Se vencer a disputa, a empresa fornecerá os aviões em parceria com uma companhia americana, a Sierra Nevada, para fornecimento de serviços, como treinamento.

O único obstáculo da Embraer poderá ser a investigação que está sendo conduzida em sigilo pela Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) por possível descumprimento das leis contra prática de corrupção no Exterior. Se condenada, a empresa pode ser impedida de fazer negócios com o governo americano.

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Procurada pela Agência Estado, a Embraer confirma a informação, mas diz que não comenta o assunto. A empresa informou também que não foi oficialmente notificada da decisão pela USAF.

O resultado da licitação era esperado para julho deste ano, mas até agora não saiu e não existe nova previsão. O valor do contrato é de até US$ 950 milhões, com potencial para fornecimento de até 55 aeronaves para o programa LAS, com previsão de início de entrega em 2013.

O modelo de avião Super Tucano, que é fabricado desde 2003 e já foi vendido para sete países, é voltado para operações de "guerra irregular", caso dos combates às guerrilhas na Colômbia e Afeganistão. Se vencer a disputa, a empresa fornecerá os aviões em parceria com uma companhia americana, a Sierra Nevada, para fornecimento de serviços, como treinamento.

O único obstáculo da Embraer poderá ser a investigação que está sendo conduzida em sigilo pela Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) por possível descumprimento das leis contra prática de corrupção no Exterior. Se condenada, a empresa pode ser impedida de fazer negócios com o governo americano.

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