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Com bugigangas, americano quer ficar bilionário até os 40

Charlie Chanaratsopon já fatura US$ 500 milhões vendendo acessórios de, em média, US$ 15. Ele terá seu primeiro bilhão em até cinco anos, diz Forbes

Preços charmosos: Lojas da Charming Charlie ganham clientes por venderem produtos estilosos apenas abaixo dos US$ 40 (.)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 15h28.

São Paulo - A fórmula é conhecida: importar produtos baratos da Ásia e revendê-los na América por um preço pelo menos três vezes maior. O americano Charlie Chanaratsopon provou que o modelo de negócios pode mesmo ser um sucesso. Em menos de dez anos, o fundador da rede Charming Charlie já é dono de 284 lojas de acessórios de moda, em 40 estados americanos, avaliadas pela Forbes em mais de um bilhão de dólares. Segundo a revista, sua renda líquida já é de 500 milhões de dólares e, até 2018, ele deve conseguir entrar para o seleto grupo de bilionários da publicação americana.

Filho e neto de tailandeses, Charlie cresceu vendo seus pais administrarem a Silver Express, uma pequena empresa que comprava semi-jóias de prata esterlina da Tailândia e as revendiam para grandes lojas de varejo como o Walmart . Depois de se formar em finanças e de um curto período trabalhando em um banco de investimentos, o empresário resolveu ajudar o pai a encontrar um novo local para sua loja.

Convencido de que construir um novo local seria melhor do que alugar um, supervisionou a construção de um pequeno centro comercial. Os espaços que colocou para alugar foram preenchidos tão rapidamente que ele resolveu investir no negócio: em dois anos e meio, construiu sete desses complexos.

Se ele já era dono dos espaços, por que não abrir uma loja própria? Assim surgiu a primeira Charming Charlie, inaugurada em 2004. A proposta é simples: acessórios estilosos imitados das grandes marcas a preços muito baixos, todos trazidos da Ásia, principalmente da Tailândia.

Os artigos

Suas lojas vendem relógios, bolsas, óculos, lenços e até algumas peças de roupas. Os itens são separados por cores, e não por produto. Isso incentiva os compradores a perceberem possíveis combinações e levarem mais de uma peça. Os preços começam em cinco dólares e raramente ultrapassam os 25. A peça mais cara da loja é uma bolsa de mão para festas (clutch, para os escolados no dicionário da moda), que sai por 40 dólares.

A primeira loja foi um sucesso e, com tantos outros espaços para inaugurá-las, a expansão foi rápida e fácil. A crise de 2008, que quebrou tantos empresários americanos, na verdade ajudou Chanaratsopon. Os donos de terrenos estavam loucos para vendê-los, e ninguém, além de Charlie, queria comprá-los. Além disso, baixos preços de seus produtos vieram bem a calhar para os consumidores assustados.

Quais são os próximos passos? Charlie abre hoje cinco lojas por mês. Ele pretende, agora, transformar sua loja em uma marca, para poder exportar para o Oriente Médio e para a América do Sul. Ele acredita ser possível abrir 5.000 lojas por todo o mundo nos próximos anos.

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São Paulo - A fórmula é conhecida: importar produtos baratos da Ásia e revendê-los na América por um preço pelo menos três vezes maior. O americano Charlie Chanaratsopon provou que o modelo de negócios pode mesmo ser um sucesso. Em menos de dez anos, o fundador da rede Charming Charlie já é dono de 284 lojas de acessórios de moda, em 40 estados americanos, avaliadas pela Forbes em mais de um bilhão de dólares. Segundo a revista, sua renda líquida já é de 500 milhões de dólares e, até 2018, ele deve conseguir entrar para o seleto grupo de bilionários da publicação americana.

Filho e neto de tailandeses, Charlie cresceu vendo seus pais administrarem a Silver Express, uma pequena empresa que comprava semi-jóias de prata esterlina da Tailândia e as revendiam para grandes lojas de varejo como o Walmart . Depois de se formar em finanças e de um curto período trabalhando em um banco de investimentos, o empresário resolveu ajudar o pai a encontrar um novo local para sua loja.

Convencido de que construir um novo local seria melhor do que alugar um, supervisionou a construção de um pequeno centro comercial. Os espaços que colocou para alugar foram preenchidos tão rapidamente que ele resolveu investir no negócio: em dois anos e meio, construiu sete desses complexos.

Se ele já era dono dos espaços, por que não abrir uma loja própria? Assim surgiu a primeira Charming Charlie, inaugurada em 2004. A proposta é simples: acessórios estilosos imitados das grandes marcas a preços muito baixos, todos trazidos da Ásia, principalmente da Tailândia.

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Suas lojas vendem relógios, bolsas, óculos, lenços e até algumas peças de roupas. Os itens são separados por cores, e não por produto. Isso incentiva os compradores a perceberem possíveis combinações e levarem mais de uma peça. Os preços começam em cinco dólares e raramente ultrapassam os 25. A peça mais cara da loja é uma bolsa de mão para festas (clutch, para os escolados no dicionário da moda), que sai por 40 dólares.

A primeira loja foi um sucesso e, com tantos outros espaços para inaugurá-las, a expansão foi rápida e fácil. A crise de 2008, que quebrou tantos empresários americanos, na verdade ajudou Chanaratsopon. Os donos de terrenos estavam loucos para vendê-los, e ninguém, além de Charlie, queria comprá-los. Além disso, baixos preços de seus produtos vieram bem a calhar para os consumidores assustados.

Quais são os próximos passos? Charlie abre hoje cinco lojas por mês. Ele pretende, agora, transformar sua loja em uma marca, para poder exportar para o Oriente Médio e para a América do Sul. Ele acredita ser possível abrir 5.000 lojas por todo o mundo nos próximos anos.

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