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Com bombom grátis, Lindt abre primeira loja no Brasil

Marca chega para pegar carona no crescente mercado de chocolaterias no País

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Chocolates da Lindt em uma fábrica da companhia em Kilchberg, próximo de Zurique (Gianluca Colla/Bloomberg)

Chocolates da Lindt em uma fábrica da companhia em Kilchberg, próximo de Zurique (Gianluca Colla/Bloomberg)

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Fernando Scheller

Publicado em 25 de julho de 2014 às, 08h27.

São Paulo - A suíça Lindt abre nesta sexta-feira, 25, sua primeira loja própria no Brasil, em associação com o grupo CRM, proprietário da Kopenhagen.

A marca chega para pegar carona no crescente mercado de chocolaterias no País. Segundo a Abicab, associação que reúne os fabricantes brasileiros do produto, o setor cresce 20% ao ano.

Segundo a vice-presidente do grupo CRM, Renata Moraes, a empresa distribuirá bombons grátis durante os primeiros três dias de funcionamento para convencer a clientela a experimentar a marca.

A executiva afirma que se trata de uma "tradição" das aberturas de lojas da Lindt.

Embora a empresa não forneça detalhes de longo prazo para a marca no País, Renata adianta que a expansão será feita de forma paulatina.

Além da unidade de "estreia" no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, outra loja deve ser inaugurada na primeira quinzena de agosto, no Shopping Morumbi, também na capital. Mais duas inaugurações estão previstas até o fim de 2014.

O mercado de chocolates no Brasil cresceu junto com a renda do brasileiro nos últimos dez anos. Dentro da tendência de sofisticação do consumo, o brasileiro trocou doces mais baratos - como balas e confeitos - pelos chocolates.

Entre 2004 e 2012, segundo a Abicab, a fatia do produto no mercado de doces saltou de 40% para 54%.

Dados da Nielsen mostram que o mercado segue crescendo bem acima do Produto Interno Bruto (PIB) e corroboram a ideia de que o brasileiro está experimentando marcas mais caras.

Em 2013, o volume de vendas de chocolates cresceu 3,4%, mas a receita subiu quase 11%, chegando perto de R$ 5,1 bilhões.

As chocolaterias crescem ainda mais rápido, diz o diretor de chocolates premium da Abicab, Caio Tomazeli. "O mercado de chocolaterias cresce cerca de 20%, o dobro da média do setor", afirma. Hoje, segundo ele, são aproximadamente 3,5 mil unidades em funcionamento no Brasil.

Tomazeli diz que a popularização das chocolaterias se consolidou com a expansão da Cacau Show, hoje líder em número de lojas e faturamento. A empresa tem atualmente 1,6 mil unidades e prevê faturar R$ 2,4 bilhões em 2014.

O grupo CRM tem 850 lojas (520 da bandeira Chocolates Brasil Cacau e 330 da Kopenhagen) e prevê receita de R$ 1 bilhão este ano. As duas empresas projetam expansão acima de 20% em relação a 2013, apesar do cenário econômico difícil.

A Lindit chegou atrás desse potencial. Presente nos supermercados com itens distribuídos pela Aurora Alimentos - que continuará a atender o segmento -, a empresa resolveu abrir lojas exclusivas para mostrar uma variedade maior de produtos.

Uma das novidades para o brasileiro será a venda dos bombons Lindt por peso, diz a vice-presidente do CRM.

Preço

Apesar da parceria com uma fabricante local, os produtos da Lindt serão, pelo menos por enquanto, importados. Segundo Renata Moraes, o posicionamento de preço deverá ser semelhante ao que a marca já tem nos supermercados.

Por aqui, uma barra de chocolate ao leite da Lindt sai por volta de R$ 14; na Europa, o mesmo produto custa quase 2 euros (menos de R$ 7).

Apesar de alguns especialistas em varejo apontarem a chance de "canibalização" da Kopenhagen pela Lindt, a executiva diz que os posicionamentos são diferentes.

"Cerca de 80% das vendas da Kopenhagen são dos 'clássicos' da marca, como Nhá Benta e Língua de Gato - produtos que a Lindt não tem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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