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Com ações em alta, BR Distribuidora deve ter balanço positivo

ÀS SETE - A atenção dos investidores se volta nesta terça-feira para a empresa que recentemente fez a maior oferta inicial de ações (IPO) desde 2013

BR Distribuidora: as ações já subiram 38,75% desde a abertura de capital, em meados de dezembro (CVM/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2018 às 06h36.

Última atualização em 13 de março de 2018 às 07h25.

Na temporada de balanços a atenção dos investidores se volta nesta terça-feira para a empresa que recentemente fez a maior oferta inicial de ações (IPO) desde 2013.

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A BR Distribuidora publica seu primeiro balanço após IPO e, a julgar pelo desempenho das ações, a expectativa é grande. As ações já subiram 38,75% desde a abertura de capital, em meados de dezembro.

Analistas querem saber qual será o apetite da empresa a partir de agora. As principais concorrentes Ipiranga e Raízen adotaram uma postura mais agressiva nos últimos anos, investindo tanto na abertura de postos quanto na conversão dos estabelecimentos chamados “bandeira branca”.

A expectativa é que a BR Distribuidora finalmente acorde para a disputa, já que agora precisa agradar seus novos investidores. No fim de janeiro os analistas da Bradesco Corretora iniciaram a cobertura das ações da empresa e projetam um crescimento médio de 18% para os lucros da companhia nos próximos três anos. Eles elegeram a empresa como a melhor para ganhar exposição à recuperação do mercado de combustíveis do Brasil.

O setor ganhou uma nova dinâmica depois que a Ipiranga, do Grupo Ultra, teve vetada pelo Cade, o conselho de defesa da concorrência, a compra a Alesat, em agosto de 2017.

O veto manteve a BR Distribuidora com a liderança folgada do mercado, com cerca de 30% de participação graças a seus 8.200 postos de combustíveis pelo país.

Para não desapontar os analistas, a empresa tem que romper com um ciclo recente. Entre 2014 e setembro de 2017, a BR Distribuidora perdeu cerca de 6 pontos percentuais de sua participação de mercado. Ipiranga e Raízen, as maiores concorrentes, têm cerca de 20% do mercado cada.

Neste período, a receita caiu, grande parte impactada pela crise econômica, saindo dos 98 bilhões de reais em 2014 para 86,6 bilhões de reais em 2016. A ver o que mostram os números de hoje.

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