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Codelco retoma atividades após paralisação

A interrupção dos trabalhos ocasionou perdas à companhia no valor de 35 milhões de dólares

Funcionários da Codelco protestam em Santiago contra o governo chileno: o setor minerador chileno representa quase 60% de todas as exportações do Chile (Martin Bernetti/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 12h59.

Santiago - A gigante estatal chilena Codelco , maior produtora mundial de cobre, retomou suas atividades nesta quarta-feira, depois de uma paralisação de 24 horas realizada por seus trabalhadores, que exigem melhorias salariais.

"As divisões da Codelco retomaram suas funções nesta manhã", informou o ministro da Mineração, Hernán de Solminihac, em seu Twitter.

A interrupção dos trablahos ocasionou perdas à companhia no valor de 35 milhões de dólares.

A paralisação foi decidida pelo sindicato FTC e pela Federação de Mineração do Chile (FMCJ), que reúne as principais mineradoras privadas do país.

O movimento, que interrompeu 100% das divisões da Codelco, foi considerado ilegal por Thomas Keller, presidente executivo da companhia.

Nas mineradoras particulares a paralisação foi acatada parcialmente, com atrasos no início dos turnos, como aconteceu na Mineradora Escondida, operada pela anglo-australiana BHP Billiton e considerada a maior jazida privada atualmente em operação.


Em Collahuasi, controlada pela Anglo American e pela Xstrata Plc e considerada a terceira maior mineradora do mundo em termos de produção, os trabalhadores não aderiram à paralisação, segundo o sindicato.

As exigências dos trabalhadores da Codelco incluem aumentos salariais, melhorias de segurança e o fim da terceirização, entre outras demandas.

Os trabalhadores rejeitam as medidas de ajuste adotadas pelas novas autoridades da estatal para enfrentar um aumento dos custos e uma perda de competitividade ante as mineradoras privadas.

O ministro da Economia, Pablo Longueira, convidou os trabalhadores ao diálogo e recordou que se trata de um setor privilegiado.

O setor minerador chileno representa quase 60% de todas as exportações do Chile.

Em 2012, o Chile produziu um total de 5,455 bilhões de toneladas de cobre e, para 2013, espera-se um crescimento de 3%, alcançando 5,596 bilhões de toneladas, segundo dados da Comissão Chilena do Cobre (Cochilco).

Com investimentos projetados de mais de 100 bilhões de dólares, o país espera aumentar sua produção anual até oito toneladas na próxima década.

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"As divisões da Codelco retomaram suas funções nesta manhã", informou o ministro da Mineração, Hernán de Solminihac, em seu Twitter.

A interrupção dos trablahos ocasionou perdas à companhia no valor de 35 milhões de dólares.

A paralisação foi decidida pelo sindicato FTC e pela Federação de Mineração do Chile (FMCJ), que reúne as principais mineradoras privadas do país.

O movimento, que interrompeu 100% das divisões da Codelco, foi considerado ilegal por Thomas Keller, presidente executivo da companhia.

Nas mineradoras particulares a paralisação foi acatada parcialmente, com atrasos no início dos turnos, como aconteceu na Mineradora Escondida, operada pela anglo-australiana BHP Billiton e considerada a maior jazida privada atualmente em operação.


Em Collahuasi, controlada pela Anglo American e pela Xstrata Plc e considerada a terceira maior mineradora do mundo em termos de produção, os trabalhadores não aderiram à paralisação, segundo o sindicato.

As exigências dos trabalhadores da Codelco incluem aumentos salariais, melhorias de segurança e o fim da terceirização, entre outras demandas.

Os trabalhadores rejeitam as medidas de ajuste adotadas pelas novas autoridades da estatal para enfrentar um aumento dos custos e uma perda de competitividade ante as mineradoras privadas.

O ministro da Economia, Pablo Longueira, convidou os trabalhadores ao diálogo e recordou que se trata de um setor privilegiado.

O setor minerador chileno representa quase 60% de todas as exportações do Chile.

Em 2012, o Chile produziu um total de 5,455 bilhões de toneladas de cobre e, para 2013, espera-se um crescimento de 3%, alcançando 5,596 bilhões de toneladas, segundo dados da Comissão Chilena do Cobre (Cochilco).

Com investimentos projetados de mais de 100 bilhões de dólares, o país espera aumentar sua produção anual até oito toneladas na próxima década.

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