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Coca-Cola prevê queda de até 4% no lucro ajustado de 2017

As ações da maior fabricante mundial de bebidas caíam cerca de 2,4% nesta quinta-feira, para 41 dólares

Coca-cola: a empresa vem se desfazendo dos negócios de engarrafamento para lidar com a queda na demanda (Divulgação/Divulgação)

Coca-cola: a empresa vem se desfazendo dos negócios de engarrafamento para lidar com a queda na demanda (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 15h33.

São Paulo - A Coca-Cola prevê queda no lucro ajustado de 2017 em razão de gastos maiores na venda de operações de engarrafamento para franqueados na América do Norte.

As ações da maior fabricante mundial de bebidas caíam cerca de 2,4 por cento nesta quinta-feira, para 41 dólares.

A empresa vem se desfazendo dos negócios de engarrafamento para lidar com a queda na demanda por bebidas carbonatadas na América do Norte.

Nesta quinta-feira, a Coca-Cola informou que estava no caminho de concluir a venda das operações de engarrafamento nos EUA até o fim deste ano.

Os encargos decorrentes desse processo devem ter um impacto sobre o lucro anual da companhia maior do que analistas previam, informou a corretora Cowen & Co em nota a clientes na quinta-feira.

A Coca-Cola prevê que o lucro ajustado de 2017 recue de 1 a 4 por cento em relação ao resultado de 1,91 dólar por ação de 2016. Analistas estimavam, em média, 1,97 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

No quarto trimestre de 2016, o lucro líquido atribuído aos acionistas da empresa caiu mais do que pela metade, para 550 milhões de dólares, ou 0,13 dólar por ação, ante 1,24 bilhão de dólares, ou 0,28 dólar por ação, no mesmo período de 2015.

O trimestre incluiu uma despesa extraordinária de 919 milhões de dólares relacionada à venda das operações de engarrafamento.

Sem considerar itens não recorrentes, a Coca-Cola lucrou 0,37 dólar por ação, em linha com as expectativas.

A receita líquida operacional encolheu cerca de 6 por cento, para 9,41 bilhões de dólares, registrando a sétima queda consecutiva.

No entanto, ficou acima da projeção de 9,13 bilhões de dólares devido às vendas maiores de refrigerantes na América do Norte, seu principal mercado.

Em termos de volume, as vendas cresceram 1 por cento na América do Norte no quarto trimestre. Globalmente, houve queda de 1 por cento na comparação anual devido aos níveis altos de inflação em alguns países latino-americanos.

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