Negócios

Cnova, do Casino, fatura R$ 2 bilhões no Brasil

As vendas da Cnova, controladora das lojas virtuais das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, aumentaram 27,3% no primeiro trimestre de 2015 na comparação com 2014


	Home das Casas Bahia: em termos líquidos, o resultado cresceu um pouco menos
 (Divulgação)

Home das Casas Bahia: em termos líquidos, o resultado cresceu um pouco menos (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 22h50.

Londres - As vendas da Cnova no Brasil, controladora das lojas virtuais das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, aumentaram 27,3% no primeiro trimestre de 2015 na comparação com igual período do ano passado.

De acordo com dados apresentados durante teleconferência com investidores nesta quinta-feira, 30, a companhia ligada à varejista francesa Casino e que é dedicada ao comércio eletrônico registrou faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão de janeiro a março no País.

Em termos líquidos, o resultado cresceu um pouco menos. No trimestre, as vendas líquidas da Cnova Brasil somaram R$ 1,6 bilhão ou 18,3% mais que o observado em igual período do ano passado.

Essa diferença entre o faturamento bruto e líquido é explicada pelo aumento de gastos operacionais da empresa.

A varejista do comércio eletrônico que opera especialmente na França e Brasil não detalha gastos operacionais por país, mas o balanço cita, sem divulgar números, que a filial brasileira registrou gastos com a centralização da expedição de produtos leves. Antes realizado por dois centros de distribuição, o trabalho agora é feito em uma única central em Jundiaí, no interior de São Paulo.

O local é compartilhado com a Via Varejo, empresa que controla as lojas físicas das Casas Bahia e Ponto Frio.

Além disso, o balanço cita genericamente que houve aumento de custos variáveis em todo o grupo, como os relativos ao processamento de cartões de crédito e centrais de atendimento “devido ao forte crescimento das vendas”.

O custo com logística também aumento por causa da venda crescente de produtos pesados.

Sobre as despesas financeiras - que também não são detalhadas por país -, o balanço cita que a Cnova Brasil contribuiu positivamente com a redução do gasto porque o financiamento oferecido pelos sites da empresa diminuiu.

No primeiro trimestre de 2015, o parcelamento médio das compras foi de 7,7 meses. Um ano antes, o financiamento era mais longo - de 9,2 prestações. Isso ajudou a reduzir custos para a empresa.

A companhia informou ainda durante a teleconferência que houve aumento de 5,4% no número de pedidos por consumidor no Brasil e o tráfego nos sites brasileiros da companhia via telefones celulares aumentou 25%.

A participação de mercado dos sites da Cnova no Brasil aumentou de 2,1% no primeiro trimestre de 2014 para 6,3% nos três primeiros meses de 2015.

A Cnova anunciou que a área disponível dos centros de distribuição usados pela companhia no Brasil vai aumentar em 23% até o fim de 2015.

A ampliação da rede de armazéns permitirá à companhia reduzir em até três dias o prazo de entrega para clientes na região Centro-oeste, Sul e Nordeste do Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Casas BahiaComércioEmpresasExtraGlobexPão de AçúcarPonto FrioVarejo

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico