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Clubes espanhóis devem 670 milhões de euros ao fisco

O presidente do Conselho Superior de Esportes, Miguel Cardenal, indicou que a dívida se reduziu em relação aos 750 milhões de euros (R$ 1,98 bilhão) em 2012


	A Uefa proibiu o Málaga de participar de competições europeias por uma temporada por atrasos nos pagamentos de salários de jogadores e seus impostos
 (Denis Doyle/ Getty Images)

A Uefa proibiu o Málaga de participar de competições europeias por uma temporada por atrasos nos pagamentos de salários de jogadores e seus impostos (Denis Doyle/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 18h51.

Madri - Os clubes de futebol da Espanha devem 670 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,77 bilhão) ao fisco, informou nesta quinta-feira o Conselho Superior de Esportes.

O presidente do conselho, Miguel Cardenal, indicou que a dívida se reduziu em relação aos 750 milhões de euros (R$ 1,98 bilhão) em 2012.

Cardenal disse em uma entrevista para a rádio Cope que "há dados para ser muito otimista" e insistiu que a liga espanhola de futebol tem que encontrar uma forma de distribuir as receitas de televisão para garantir a sobrevivência de muitas equipes em dificuldades econômicas.

A Uefa proibiu o Málaga de participar de competições europeias por uma temporada por atrasos nos pagamentos de salários de jogadores e seus impostos, como parte de suas medidas de supervisão financeira.

Cardenal defendeu a adoção de uma nova lei que obrigaria os clubes a vender os direitos televisivos coletivamente, em vez de individualmente. "Há equipes que estão em uma situação muito difícil e estamos fazendo todo o possível para que passem desta fase da melhor maneira", disse.

Real Madrid e Barcelona embolsaram cerca de 140 milhões de euros (R$ 370 milhões) cada em 2011 pelos direitos de televisão, enquanto que o próximo da lista, o Atlético de Madrid, recebeu menos de 50 milhões (R$ 130 milhões).

"A ideia é que a nova lei incorpore a venda conjunta e que se venda como só um pacote, que inclui todas as equipes. Os clubes têm que decidir a divisão, é uma das chaves dessa comercialização. O natural é pensar que as margens entre os que mais e menos recebem diminua", acrescentou.

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