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Clinique vê vendas crescerem 36% no Brasil e põe o pé no acelerador

Depois de reestruturação, empresa vai investir em distribuição e imagem

Clinique: “uma nova fotografia” da empresa no país deve ser tirada em 2015 (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 11h08.

São Paulo - Após passar os últimos dois anos reestruturando sua operação no Brasil, a Clinique vive um momento de expansão. As vendas da empresa cresceram 36% no primeiro semestre desse ano. A porcentagem atendeu “exatamente” as expectativas de Fernanda Calvet, diretora da filial brasileira da marca desde abril. “Esperamos continuar nesse ritmo”, disse.

“Estávamos estudando, agora que encontramos o modelo é o pé no acelerador”, disse Calvet. Para a diretora, há dois anos, o momento era de chegar no Brasil, entender a distribuição, a consumidora brasileira, o modelo de distribuição e consolidar as lojas.

“A Clinique no mundo não é uma marca de loja própria, só tem no Brasil e na China”, disse Calvet – a marca é vendida em mais de 135 países, em lojas de departamento (como a Macy’s nos Estados Unidos) um modelo que não existe no Brasil. Quando a Clinique chegou no país, entre 1997 e 1998, ela instalou-se em um quiosque no shopping Iguatemi. Agora, ela soma 63 prontos de venda no país - entre lojas próprias, service centers e perfumarias e pode ter outras.

Entre as cidades interessantes para lojas estão Curitiba, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Recife. Para as cidade onde não há a venda física de produtos Clinique, há o e-commerce, lançado em junho. A empresa não abre o valor dos investimentos que serão feitos no país, nem o faturamento no último ano fiscal.

Foco

O que está no radar da Clinique é um mercado de 37,4 bilhões de dólares – o terceiro maior do mundo, segundo dados da Euromonitor – e 1.659 empresas, sendo que 20 dessas responderam por 73% dos 100 milhões de reais de faturamento em 2010, segundo dados da Abihpec.

Para abocanhar uma fatia maior desse total, a empresa tem dois focos para os próximos anos: imagem e distribuição. A Clinique pretende ter um plano mais agressivo de publicidade. No último ano, por exemplo, a empresa lançou somente uma campanha. Nesse, ela pretende lançar quatro.

A Clinique não descarta a possibilidade de instalar uma fábrica por aqui, mas não há nenhuma definição sobre esse assunto. “É o caminho natural de qualquer empresa, com o efeito cascata dos impostos...”, disse a diretora. Por enquanto, os produtos são importados dos Estados Unidos e distribuídos com o auxílio de dois centros de distribuição da marca no país, um em São Paulo e outro em Vitória.

Além de o Brasil ter sido o primeiro país da América Latina a receber a operação de vendas online da Clinique, no ano passado, a empresa incluiu o país em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos. Nesse ano fiscal, será lançada uma linha desenvolvida para o Brasil, levando em consideração o tipo de pele da brasileira. Calvet diz que não há um prazo para a estratégia atual vingar, mas afirma que “uma nova fotografia” da empresa no país deve ser tirada em 2015.

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São Paulo - Após passar os últimos dois anos reestruturando sua operação no Brasil, a Clinique vive um momento de expansão. As vendas da empresa cresceram 36% no primeiro semestre desse ano. A porcentagem atendeu “exatamente” as expectativas de Fernanda Calvet, diretora da filial brasileira da marca desde abril. “Esperamos continuar nesse ritmo”, disse.

“Estávamos estudando, agora que encontramos o modelo é o pé no acelerador”, disse Calvet. Para a diretora, há dois anos, o momento era de chegar no Brasil, entender a distribuição, a consumidora brasileira, o modelo de distribuição e consolidar as lojas.

“A Clinique no mundo não é uma marca de loja própria, só tem no Brasil e na China”, disse Calvet – a marca é vendida em mais de 135 países, em lojas de departamento (como a Macy’s nos Estados Unidos) um modelo que não existe no Brasil. Quando a Clinique chegou no país, entre 1997 e 1998, ela instalou-se em um quiosque no shopping Iguatemi. Agora, ela soma 63 prontos de venda no país - entre lojas próprias, service centers e perfumarias e pode ter outras.

Entre as cidades interessantes para lojas estão Curitiba, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Recife. Para as cidade onde não há a venda física de produtos Clinique, há o e-commerce, lançado em junho. A empresa não abre o valor dos investimentos que serão feitos no país, nem o faturamento no último ano fiscal.

Foco

O que está no radar da Clinique é um mercado de 37,4 bilhões de dólares – o terceiro maior do mundo, segundo dados da Euromonitor – e 1.659 empresas, sendo que 20 dessas responderam por 73% dos 100 milhões de reais de faturamento em 2010, segundo dados da Abihpec.

Para abocanhar uma fatia maior desse total, a empresa tem dois focos para os próximos anos: imagem e distribuição. A Clinique pretende ter um plano mais agressivo de publicidade. No último ano, por exemplo, a empresa lançou somente uma campanha. Nesse, ela pretende lançar quatro.

A Clinique não descarta a possibilidade de instalar uma fábrica por aqui, mas não há nenhuma definição sobre esse assunto. “É o caminho natural de qualquer empresa, com o efeito cascata dos impostos...”, disse a diretora. Por enquanto, os produtos são importados dos Estados Unidos e distribuídos com o auxílio de dois centros de distribuição da marca no país, um em São Paulo e outro em Vitória.

Além de o Brasil ter sido o primeiro país da América Latina a receber a operação de vendas online da Clinique, no ano passado, a empresa incluiu o país em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos. Nesse ano fiscal, será lançada uma linha desenvolvida para o Brasil, levando em consideração o tipo de pele da brasileira. Calvet diz que não há um prazo para a estratégia atual vingar, mas afirma que “uma nova fotografia” da empresa no país deve ser tirada em 2015.

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