Negócios

Clientes preocupados correm para o Kabul Bank

Os clientes temem a falência da instituição após várias acusações de corrupção

Agências do maior banco privado do Afeganistão, o Kabul Bank, estavam lotadas neste sábado (.)

Agências do maior banco privado do Afeganistão, o Kabul Bank, estavam lotadas neste sábado (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Cabul - As agências do maior banco privado do Afeganistão, o Kabul Bank, estavam lotadas neste sábado, já que os clientes temem a falência da instituição após várias acusações de corrupção.

Segundo o jornal Washington Post, o Banco Central do Afeganistão decidiu assumir o controle do Kabul Bank para evitar a falência do estabelecimento, que paga os salários da polícia e do exército.

As informações provocaram os temores dos clientes e funcionários, apesar do BC afegão ter afirmado que o Kabul Bank é solvente e não há motivo para pânico.

Apesar da tentativa do governo de acalmar os correntistas, as agências do banco em Cabul, Mazar-i-Sharif (norte) e Kandahar (sul) estavam lotadas neste sábado.

A poucos dias da festa que marca o fim do mês de jejum do Ramadã, na qual é uma tradição a troca de presentes, funcionários do governo e clientes compareceram às agências para sacar os salários ou os valores depositados.

O porta-voz do ministério das Finanças, Aziz Shams, afirmou mais uma vez que não problemas com o banco.

O Washington Post destacou que uma crise de liquidez do Kabul Bank poderia desestabilizar o sistema financeiro do país e comprometer os esforços para reduzir a insurgência talibã.

Segundo o Post, o banco, do qual o irmão do presidente Hamid Karzai, Mahmud Karzai, tem 7%, foi abalado por um escândalo de corrupção que envolveria vários diretores da instituição.

Leia mais notícias relacionadas à bancos

Acompanhe as notícias de negócios de EXAME no Twitter

Acompanhe tudo sobre:BancosCorrupçãoEscândalosFinançasFraudessetor-financeiro

Mais de Negócios

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Um acordo de R$ 110 milhões em Bauru: sócios da Ikatec compram participação em empresa de tecnologia

Por que uma rede de ursinho de pelúcia decidiu investir R$ 100 milhões num hotel temático em Gramado

Di Santinni compra marca gaúcha de calçados por R$ 36 milhões

Mais na Exame