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Citigroup desiste de operar em 11 países

Decisão visa simplificar operação do grupo financeiro e aumentar o lucro dos acionistas


	Citigroup: banco vai dar adeus a 11 países
 (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Citigroup: banco vai dar adeus a 11 países (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 10h36.

São Paulo - Depois de registrar lucro líquido de 3,4 bilhões de dólares e faturamento de quase 20 bilhões de dólares no terceiro trimestre, o Citigroup anunciou que vai desistir de operar em 11 mercados a fim de aumentar rentabilidade de seus acionistas.  

Segundo comunicado do banco, a estratégia vai acelerar o braço de consumo do banco em mercados com real potencial de crescimento. A ideia é atender 57 milhões de clientes, em 24 países diferentes, que respondem por 95% da receita da operação de consumo da companhia.

O Citigroup deixará de operar na Costa Rica, República Tcheca, Egito, El Salvador, Guam, Guatemala, Hungria, Japão, Nicarágua, Panamá e Peru. Na Coreia do Sul, o banco também vai desistir de seu negócio de financiamento.

"Estou empenhado em simplificar nossa empresa, alocando nossos recursos para mercados onde possamos gerar os melhores retornos para os nossos acionistas", afirmou Michael Corbat, CEO do Citi, em comunicado.

Para Manuel Medina, presidente do braço de consumo do banco, a decisão vai permitir que o Citi construa uma base mais forte de clientes.

"A operação tem se mostrado mais ágil, eficiente e rentável em cidades dos Estados Unidos e mercados emergentes, onde temos a maior escala e potencial de crescimento", disse o executivo, em nota.

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