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Citi descarta comprar HSBC e vender Elavon no Brasil

"Não vamos reduzir o tamanho, nem mudar nossa estratégia", afirma presidente

Prédio Citigroup Center: o banco está poupando dinheiro, pois prevê que os índices de inadimplência do setor bancário no país devem crescer nos próximos trimestres (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 13h17.

São Paulo - O Citi já tomou as decisões importantes em termos de alienação de ativos no Brasil e não pretende fazer movimentos importantes de compra ou venda no país por enquanto, disse o presidente do grupo para o Brasil nesta quarta-feira.

"Não vamos reduzir o tamanho, nem mudar nossa estratégia ", disse Hélio Magalhães a jornalistas durante evento da Amcham.

Nesse sentido, Magalhães descartou vender ativos, inclusive a participação que detém na credenciadora de meios eletrônicos de pagamento Elavon, que desde 2012 disputa mercado no país com rivais como Cielo e Rede, do Itaú Unibanco.

"A Elavon faz parte do nosso modelo de negócios", disse Magalhães.

Em outra frente, o executivo também rejeitou a hipótese de uma possível oferta pela unidade brasileira do HSBC, que está à venda. "Hoje não vejo uma aquisição", disse.

INADIMPLÊNCIA

À Reuters, Magalhães previu que os índices de inadimplência do setor bancário no país devem crescer nos próximos trimestres, refletindo o cenário de aumento das taxas de desemprego e dos efeitos da recessão sobre as empresas, especialmente as de menor porte.

"Os bancos têm construído reservas para enfrentar um cenário mais desafiador", afirmou. "O desemprego aumenta a inadimplência no varejo e as empresas pequenas e médias têm mais dificuldades de enfrentar mudanças de ciclo na economia", disse.

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São Paulo - O Citi já tomou as decisões importantes em termos de alienação de ativos no Brasil e não pretende fazer movimentos importantes de compra ou venda no país por enquanto, disse o presidente do grupo para o Brasil nesta quarta-feira.

"Não vamos reduzir o tamanho, nem mudar nossa estratégia ", disse Hélio Magalhães a jornalistas durante evento da Amcham.

Nesse sentido, Magalhães descartou vender ativos, inclusive a participação que detém na credenciadora de meios eletrônicos de pagamento Elavon, que desde 2012 disputa mercado no país com rivais como Cielo e Rede, do Itaú Unibanco.

"A Elavon faz parte do nosso modelo de negócios", disse Magalhães.

Em outra frente, o executivo também rejeitou a hipótese de uma possível oferta pela unidade brasileira do HSBC, que está à venda. "Hoje não vejo uma aquisição", disse.

INADIMPLÊNCIA

À Reuters, Magalhães previu que os índices de inadimplência do setor bancário no país devem crescer nos próximos trimestres, refletindo o cenário de aumento das taxas de desemprego e dos efeitos da recessão sobre as empresas, especialmente as de menor porte.

"Os bancos têm construído reservas para enfrentar um cenário mais desafiador", afirmou. "O desemprego aumenta a inadimplência no varejo e as empresas pequenas e médias têm mais dificuldades de enfrentar mudanças de ciclo na economia", disse.

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