Cimpor prevê investir 500 mi euros anuais "próximos anos"
Investimento será no aumento de capacidade e expansão para novas áreas geográficas, anunciou a cimenteira
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 12h14.
Lisboa - A Cimpor , detida pela brasileira Camargo Corrêa, prevê investir 500 milhões de euros (ME) anuais nos próximos anos, à semelhança do que fez em 2012, no aumento de capacidade e expansão para novas áreas geográficas, anunciou a cimenteira.
Adiantou que, uma vez concluída a integração decorrente da permuta de ativos jizada entre a Camargo Corrêa e a sua rival Votorantim -- o que se estima que venha a acontecer nos próximos 3 anos -- as sinergias deverão ascender a 100 ME anuais.
"Para 2012, a Cimpor estima que o seu capex pro-forma tenha ficado próximo dos 0,5 mil ME, um nível de investimento que se prevê manter nos próximos anos", referiu em comunicado.
Acrescentou: "operando já em pleno o seu novo perímetro de atividade, a Cimpor prevê fortalecer o seu footprint geográfico através de um ambicioso Plano de Investimentos que comtempla o aumento de capacidade em determinadas geografias e a expansão para novas áreas geográficas".
Realçou que para o estudo destes novos mercados "as exportações a partir de Portugal apresentam uma relevância determinante".
Em Junho de 2012, a brasileira Camargo Corrêa assegurou o controlo de 95 pct da Cimpor, na sequência do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) que abriu caminho ao desmembramento da empresa e à partilha dos activos internacionais com a rival Votorantim.
A primeira permuta entre os dois gigantes brasileiros envolvia a transmissão, pela Camargo Corrêa para a Cimpor, dos activos e operações de cimento e betão do Grupo Camargo Corrêa na América do Sul e em Angola.
Estes ativos serão entregues em troca dos ativos detidos pela Cimpor na China, Espanha -- com exceção da Cimpor Inversiones S.A. e da Cimpor Sagesta -- Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Perú, em conjunto com uma parcela equivalente a 21,21 pct da dívida líquida consolidada da Cimpor.
De seguida, a Camargo vai entregar à Votorantim os ativos recebidos da Cimpor na primeira permuta, situados na América do Sul e em Angola, em troca dos 21,2 pct detidos pela rival brasileira na cimenteira portuguesa, ficando assim assegurado o controle total da Cimpor.
"Embora apenas para efeitos indicativos da dimensão da nova Cimpor, prevê-se que em termos pro-forma o novo perímetro desta empresa tenha vendido, em 2012, cerca de 27 milhões de toneladas de cimento, gerando um volume de negócios de aproximadamente 2,8 mil ME e alcançando uma margem EBITDA estimada de cerca de 27 pct, acima daquilo que seria possível a Cimpor obter operando o seu antigo perímetro", vincou.
A Cimpor está atualmente presente em nove países e conta com 9.500 trabalhadores.
Foram negociadas 13.775 ações da Cimpor a descerem 0,88 pct para 3,36 euros.
Lisboa - A Cimpor , detida pela brasileira Camargo Corrêa, prevê investir 500 milhões de euros (ME) anuais nos próximos anos, à semelhança do que fez em 2012, no aumento de capacidade e expansão para novas áreas geográficas, anunciou a cimenteira.
Adiantou que, uma vez concluída a integração decorrente da permuta de ativos jizada entre a Camargo Corrêa e a sua rival Votorantim -- o que se estima que venha a acontecer nos próximos 3 anos -- as sinergias deverão ascender a 100 ME anuais.
"Para 2012, a Cimpor estima que o seu capex pro-forma tenha ficado próximo dos 0,5 mil ME, um nível de investimento que se prevê manter nos próximos anos", referiu em comunicado.
Acrescentou: "operando já em pleno o seu novo perímetro de atividade, a Cimpor prevê fortalecer o seu footprint geográfico através de um ambicioso Plano de Investimentos que comtempla o aumento de capacidade em determinadas geografias e a expansão para novas áreas geográficas".
Realçou que para o estudo destes novos mercados "as exportações a partir de Portugal apresentam uma relevância determinante".
Em Junho de 2012, a brasileira Camargo Corrêa assegurou o controlo de 95 pct da Cimpor, na sequência do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) que abriu caminho ao desmembramento da empresa e à partilha dos activos internacionais com a rival Votorantim.
A primeira permuta entre os dois gigantes brasileiros envolvia a transmissão, pela Camargo Corrêa para a Cimpor, dos activos e operações de cimento e betão do Grupo Camargo Corrêa na América do Sul e em Angola.
Estes ativos serão entregues em troca dos ativos detidos pela Cimpor na China, Espanha -- com exceção da Cimpor Inversiones S.A. e da Cimpor Sagesta -- Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Perú, em conjunto com uma parcela equivalente a 21,21 pct da dívida líquida consolidada da Cimpor.
De seguida, a Camargo vai entregar à Votorantim os ativos recebidos da Cimpor na primeira permuta, situados na América do Sul e em Angola, em troca dos 21,2 pct detidos pela rival brasileira na cimenteira portuguesa, ficando assim assegurado o controle total da Cimpor.
"Embora apenas para efeitos indicativos da dimensão da nova Cimpor, prevê-se que em termos pro-forma o novo perímetro desta empresa tenha vendido, em 2012, cerca de 27 milhões de toneladas de cimento, gerando um volume de negócios de aproximadamente 2,8 mil ME e alcançando uma margem EBITDA estimada de cerca de 27 pct, acima daquilo que seria possível a Cimpor obter operando o seu antigo perímetro", vincou.
A Cimpor está atualmente presente em nove países e conta com 9.500 trabalhadores.
Foram negociadas 13.775 ações da Cimpor a descerem 0,88 pct para 3,36 euros.