Chrysler: a receita cresceu 7%, para US$ 18 bilhões, e o lucro operacional ajustado avançou para US$ 808 milhões, de US$ 755 milhões um ano antes (Jeff Kowalsky/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2013 às 09h53.
Nova York - O lucro da montadora norte-americana Chrysler subiu 16% no segundo trimestre deste ano, para US$ 507 milhões, de US$ 436 milhões no mesmo período do ano passado, puxado por fortes vendas nos EUA e pelo aumento da demanda por suas picapes.
A receita cresceu 7%, para US$ 18 bilhões, e o lucro operacional ajustado avançou para US$ 808 milhões, de US$ 755 milhões um ano antes.
No entanto, a companhia revisou para baixo suas projeções para todo o ano e agora prevê lucro líquido entre US$ 1,7 bilhão e US$ 2,2 bilhões, em vez de US$ 2,2 bilhões conforme o esperado anteriormente.
Os fortes resultados do segundo trimestre vieram depois de um primeiro trimestre decepcionante, no qual o lucro caiu 65% em base anual por causa dos menores embarques de automóveis e dos maiores custos do lançamento de modelos novos.
A italiana Fiat, que em 2009 resgatou a Chrysler da concordata e agora controla 58,5% da companhia, vem enfrentando dificuldades para recuperar suas operações deficitárias na Europa e está cada vez mais dependente dos bons resultados da montadora norte-americana nos EUA para fortalecer seu balanço patrimonial.
A Chrysler fechou o segundo trimestre com US$ 11,9 bilhões em caixa, cerca do mesmo montante verificado no primeiro trimestre e menor do que os US$ 12,2 bilhões registrados um ano antes. A companhia também teve encargo de US$ 151 milhões relacionados ao recall de 1,56 bilhão de modelos Jeeps antigos que os órgãos reguladores dos EUA dizem apresentar riscos aos passageiros.
Em todo o mundo, as vendas da Chrysler subiram 10% no segundo trimestre, para 660 mil unidades. No primeiro trimestre a montadora havia tido queda de 5% nas vendas globais. Fonte: Dow Jones Newswires.