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China anuncia fechamento de empresas norte-coreanas no país

A decisão, que deve ser aplicada em 120 dias, visa pressionar Pyongyang para que detenha seus programas de armas nucleares e mísseis

A China já havia anunciado a restrição do fornecimento de petróleo à Coréia do Norte (Fabrizio Bensch/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 08h17.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 09h27.

Pequim - A China anunciou nesta quinta-feira o fechamento das empresas norte-coreanas com presença neste país e das mistas - com capital chinês e norte-coreano - em um prazo de 120 dias, de acordo com a última rodada de sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.

O Ministério de Comércio informou sobre esta decisão, cujo objetivo é pressionar Pyongyang para que detenha seus programas de armas nucleares e mísseis, através de um comunicado em seu site no qual precisou que as empresas sem grande lucros ficam isentas desta medida, assim como os projetos de infraestruturas.

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Além das companhias em solo chinês, também serão fechadas as empresas com capital chinês e norte-coreano estabelecidas no exterior, precisou o comunicado ministerial.

As autoridades chinesas justificaram esta decisão de acordo com a resolução Nº 2375 adotada por unanimidade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 12 de setembro.

No marco desta resolução, a China já anunciou há uma semana a restrição do fornecimento de petróleo ao país vizinho, bem como a proibição geral das importações de têxteis norte-coreanos, com o objetivo de pressionar o regime de Kim Jong-un.

A República Popular da China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e, tradicionalmente, o seu principal apoio político, mas nos últimos meses o país aceitou a aprovação de duras sanções contra Pyongyang por parte do Conselho de Segurança.

Desde Pequim, as autoridades seguem falando da necessidade de prosseguir com o diálogo para rebaixar as tensões na região e insistem que o uso da força militar não deve ser uma opção.

Além disso, os Estados Unidos e outros atores da comunidade internacional seguem pedindo à China que aumente sua pressão sobre o regime de Pyongyang, tanta diplomática como econômica.

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