Negócios

China alega violações fiscais por empresas ligadas ao Google

Governo investiga supostas sonegações fiscais de companhias ligadas à gigante de buscas

O país responde por baixo volume nas receitas do Google, mas é o maior mercado de Internet, com mais de 450 milhões de usuários (Getty Images)

O país responde por baixo volume nas receitas do Google, mas é o maior mercado de Internet, com mais de 450 milhões de usuários (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 13h24.

Pequim - Autoridades chinesas constataram que três companhias vinculadas ao Google violaram as normas fiscais do país e estão investigando possíveis sonegações, informou um jornal estatal nesta quinta-feira, levantando o risco de pressão renovada sobre o gigante de buscas na Internet.

O Google confirmou que as três companhias são suas subsidiárias, mas negou as violações tributárias alegadas pelo Economic Daily.

"Acreditamos que, como sempre, estejamos cumprindo plenamente as leis tributárias chinesas," afirmou o Google em comunicado, respondendo a questões da Reuters.

As informações, no entanto, podem causar novas preocupações ao Google, que enfrenta dificuldades na China desde o começo do ano passado, quando entrou em confronto com o governo quanto à censura na Internet e ataques de hackers.

A China responde por baixo volume nas receitas do Google, mas é o maior mercado mundial de Internet, com mais de 450 milhões de usuários. O mercado de buscas no país, dominado pelo grupo Baidu, movimentou 11 bilhões de iuans (1,7 bilhão de dólares) em 2010 e deve crescer 50 por cento ao ano nos próximos quatro anos, segundo a iResearch.

O jornal afirmou que as três companhias investigadas e punidas eram "empresas do Google na China". "As autoridades tributárias já investigaram e puniram as três companhias, de acordo com a lei," acrescentou.

As empresas foram acusadas de apresentar declarações tributárias falsas ou injustificadas no valor total de 40 milhões de iuans (6 milhões de dólares), conforme a publicação, sem informar quando as supostas violações teriam ocorrido.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFiscalizaçãoGoogleGovernoTecnologia da informação

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares