Negócios

Chevron cortará até 15% dos trabalhadores em reestruturação

A companhia já havia anunciado anteriormente uma redução de 30% em seu orçamento para 2020 e programas de demissão voluntária

Chevron: a empresa que possuía 48 mil funcionários ao final de dezembro, espera diminuir sua equipe global de 10% a 15% (Marco Bello/Reuters)

Chevron: a empresa que possuía 48 mil funcionários ao final de dezembro, espera diminuir sua equipe global de 10% a 15% (Marco Bello/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 27 de maio de 2020 às 20h00.

A petroleira Chevron vai reduzir de 10% a 15% de sua força de trabalho global como parte de uma reestruturação em andamento na empresa, a segunda maior produtora de petróleo dos Estados Unidos.

A companhia já havia anunciado anteriormente uma redução de 30% em seu orçamento para 2020 e programas de demissão voluntária em meio à forte queda nos preços do petróleo, afetados pela demanda reduzida por óleo e gás por causa da pandemia de coronavírus.

A Chevron, que possuía 48 mil funcionários ao final de dezembro, espera diminuir sua equipe global de 10% a 15% para "corresponder aos níveis de atividade projetados", confirmou a porta-voz Veronica Flores-Paniagua.

O corte previsto de cerca de 5 mil a 7 mil empregos visa "atender às atuais condições do mercado", com impactos variados sobre cada negócio e cada região, disse Flores-Paniagua. A maior parte dos cortes ocorrerá ainda neste ano.

"Essa é uma decisão difícil e nós não a tomamos com alegria", afirmou ela.

A proposta da Chevron para redução da força de trabalho vai ao encontro das realizadas por empresas de serviços em petróleo e por companhias de menor porte na área em meio ao colapso nos preços da commodity.

"A maior parte das empresas está procurando cortar 10% da equipe, no mínimo", disse Jennifer Rowland, analista de energia da Edward Jones.

Acompanhe tudo sobre:ChevronPetróleo

Mais de Negócios

17 franquias baratas a partir de R$ 4.990 para começar a empreender

Esse negócio de R$ 200 milhões cresce na esteira do 5G

Novo CEO da Starbucks já recebeu mais de R$ 500 milhões – em apenas cinco meses no cargo

O mantra que divide o Vale do Silício voltou, mas com um novo tom