Negócios

Chefe de divisão da Boeing tem otimismo com vendas externas

Demanda internacional ajudará a limitar impacto da queda nos gastos militares dos Estados Unidos


	Boeing: discussões com o Japão sobre uma possível compra da aeronave V-22 aceleraram nos últimos meses
 (US Navy)

Boeing: discussões com o Japão sobre uma possível compra da aeronave V-22 aceleraram nos últimos meses (US Navy)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h54.

Washington - A chefe da divisão de rotores da Boeing disse que a forte demanda internacional ajudará a limitar impacto da queda nos gastos militares dos Estados Unidos e que as discussões com o Japão sobre uma possível compra da aeronave V-22 aceleraram nos últimos meses.

O interesse japonês no modelo, que decola e pousa como um helicóptero, mas voa como um avião, cresceu agora que a Marinha dos EUA implantou a aeronave há mais de um ano no local. A resistência do público para o V-22 na ilha de Okinawa, que tem uma grande presença militar dos EUA, também diminuiu.

"Eles começaram a ver as capacidades por causa da presença dos EUA por lá. Eles estão começando a ressoar com a própria plataforma", disse Leanne Caret, vice-presidente e gerente geral para voos verticais na divisão de defesa da Boeing, em entrevista à Reuters.

A executiva acrescentou que há interesse pela aeronave no Oriente Médio. "Um pedido do Oriente Médio irá abrir algumas portas", acrescentou.

Leanne disse que executivos da Boeing e da Bell Helicopter, uma unidade da Textron, estão em Israel nesta semana para ajudar a apoiar a venda dos V-22 que foi anunciada pelo secretário de Defesa, Chuck Hagel, em abril.

O esperado corte nos gastos de defesa dos EUA foi semelhante ao declínio visto após o término de outros conflitos militares, mas esta foi a primeira vez que houve forte demanda internacional ao mesmo tempo, disse ela.

Competições recentes por helicópteros na Coreia do Sul, que encomendou o modelo Apache da Boeing, e na Índia, que irá comprar o modelo CH-47 Chinooks pode ajudar a gerar vendas adicionais nessas regiões, assim como um trabalho de manutenção.

"Isso vai abrir mais áreas de oportunidade na região, conforme as aeronaves continuam a demonstrar as suas capacidades", disse ela, ressaltando que a empresa planeja ter uma grande presença nos eventos aéreos de Dubai e Cingapura.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBoeingEmpresasEmpresas americanasEstados Unidos (EUA)JapãoPaíses ricos

Mais de Negócios

20 franquias baratas no modelo de quiosque para empreender a partir de R$ 12.000

Quase um desconhecido: quem é o cofundador da Facebook com fortuna de US$ 18 bilhões

Ele ajudou a trazer a internet ao Brasil. Agora, investe R$ 40 milhões com e-mail para empresas

Quem quer pão e dividendos: Olivier Anquier atrai R$ 3,4 mi para abrir novas unidades do Mundo Pão

Mais na Exame