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Charter levará proposta rejeitada por Warner a investidores

Charter, quarta maior operadora do mercado, propôs pagar 132,50 dólares por ação da Time Warner Cable

Time Warner Cable:  proposta foi a terceira tentativa da Charter de comprar a empresa, de acordo com executivos, e depois de algumas horas após seu envio, o conselho da Time Warner Cable a rejeitou (Mike Blake/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 13h54.

Nova York - A Charter Communications formalizou na segunda-feira uma oferta para adquirir a rival Time Warner Cable por 37,3 bilhões de dólares, provocando o que deve ser uma batalha controversa pelo controle da segunda maior operadora de TV a cabo dos Estados Unidos.

A Charter, quarta maior operadora do mercado, propôs pagar 132,50 dólares por ação da Time Warner Cable, pouco acima do preço de fechamento do papel na segunda-feira, com cerca de 83 dólares em dinheiro e o restante em ações.

A oferta é o sinal mais ousado da crença do bilionário do setor e negociador John Malone de que novos administradores poderiam fazer um trabalho melhor na gestão da empresa, que ficou para trás por não investir o suficiente na aquisição de concorrentes e na mudança para a tecnologia digital.

O Liberty Media Corp, de Malone, detém 27 por cento da Charter.

Incluindo dívida, o negócio vale 62,35 bilhões de dólares. Acionistas da Time Warner Cable teriam a propriedade de 45 por cento da empresa resultante.

A proposta foi a terceira tentativa da Charter de comprar a empresa, de acordo com executivos, e depois de algumas horas após seu envio, o conselho da Time Warner Cable a rejeitou, considerando-a "grosseiramente inadequada".

"Em essência, esses caras estão tentando apenas obter um ativo superior por uma pechincha", disse o presidente-executivo da Time Warner Cable, Rob Marcus, em entrevista.


"Isso torna o trabalho de recusar a proposta bastante simples. Nossos acionistas vão vê-la como ela é, uma tentativa de roubar a empresa", afirmou.

Marcus, que assumiu o posto no dia 1o de janeiro, disse que o Conselho afirmou à Charter que estava aberto a um preço de 160 dólares por ação, sendo 100 dólares em dinheiro e 60 dólares em ações da Charter.

A Charter agora pretende levar o negócio diretamente aos acionistas da Time Warner Cable, disse o presidente-executivo da Charter, Tom Rutledge, em uma entrevista.

Rutledge, que passou 23 anos na Time Warner Cable no início de sua carreira, disse à Reuters que poderia dirigir a empresa melhor e pontuou a perda da Time Warner Cable de mais de 500.000 assinantes de vídeo nos últimos dois trimestres.

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A Charter, quarta maior operadora do mercado, propôs pagar 132,50 dólares por ação da Time Warner Cable, pouco acima do preço de fechamento do papel na segunda-feira, com cerca de 83 dólares em dinheiro e o restante em ações.

A oferta é o sinal mais ousado da crença do bilionário do setor e negociador John Malone de que novos administradores poderiam fazer um trabalho melhor na gestão da empresa, que ficou para trás por não investir o suficiente na aquisição de concorrentes e na mudança para a tecnologia digital.

O Liberty Media Corp, de Malone, detém 27 por cento da Charter.

Incluindo dívida, o negócio vale 62,35 bilhões de dólares. Acionistas da Time Warner Cable teriam a propriedade de 45 por cento da empresa resultante.

A proposta foi a terceira tentativa da Charter de comprar a empresa, de acordo com executivos, e depois de algumas horas após seu envio, o conselho da Time Warner Cable a rejeitou, considerando-a "grosseiramente inadequada".

"Em essência, esses caras estão tentando apenas obter um ativo superior por uma pechincha", disse o presidente-executivo da Time Warner Cable, Rob Marcus, em entrevista.


"Isso torna o trabalho de recusar a proposta bastante simples. Nossos acionistas vão vê-la como ela é, uma tentativa de roubar a empresa", afirmou.

Marcus, que assumiu o posto no dia 1o de janeiro, disse que o Conselho afirmou à Charter que estava aberto a um preço de 160 dólares por ação, sendo 100 dólares em dinheiro e 60 dólares em ações da Charter.

A Charter agora pretende levar o negócio diretamente aos acionistas da Time Warner Cable, disse o presidente-executivo da Charter, Tom Rutledge, em uma entrevista.

Rutledge, que passou 23 anos na Time Warner Cable no início de sua carreira, disse à Reuters que poderia dirigir a empresa melhor e pontuou a perda da Time Warner Cable de mais de 500.000 assinantes de vídeo nos últimos dois trimestres.

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