Cesp questiona novamente o governo sobre indenização
Companhia enviou nova correspondência ao Ministério de Minas e Energia questionando o valor a receber pela hidrelétrica Três Irmãos
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 13h17.
São Paulo - A Cesp enviou nova correspondência ao Ministério de Minas e Energia questionando sobre o valor de indenização a receber pela hidrelétrica Três Irmãos, cuja concessão venceu em 2011 e não foi renovada pela companhia, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Martins, nesta sexta-feira.
"Esta semana, mais uma vez, nós fizemos uma correspondência ao Ministério de Minas e Energia. Perguntamos qual o valor da indenização, como esse valor será composto, como foi calculado e quando iremos receber", afirmou ele em teleconferência sobre os resultados, acrescentando que a correspondência questionava apenas a indenização de Três Irmãos.
A geradora de energia controlada pelo governo de São Paulo ainda está operando a hidrelétrica Três Irmãos, cuja concessão venceu ao final de 2011 e não foi renovada. A empresa também não renovou as concessões de Ilha Solteira e Jupiá.
Martins afirmou que a empresa não fará o ajuste no balanço relacionado à usina enquanto o governo federal não definir a indenização.
"Nosso entendimento é que neste (segundo) trimestre, provavelmente teremos que tirar a usina de Três Irmãos do ativo imobilizado e colocar no não circulante, pelo mesmo valor que esta contabilizado hoje. Enquanto não houver nenhuma definição do valor de referência não tem nenhum movimento de baixa", disse.
A Cesp calcula que tenha a receber cerca de 7 bilhões de reais em indenização por investimentos não amortizados nas três usinas não renovadas, enquanto o governo ofereceu cerca de 1,8 bilhão de reais.
Resultados
A Cesp encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido 58,3 por cento maior ante igual período de 2012, mas não acredita que os resultados positivos dos três primeiros meses do ano devem se repetir.
"Um resultado tão significativo não deve se repetir no resto do ano. Teremos menos energia e com preços menores", disse Martins.
O executivo ressaltou que a estratégia de alocação e venda de energia descontratada no primeiro trimestre não deixou sobra de energia para o restante do ano.
São Paulo - A Cesp enviou nova correspondência ao Ministério de Minas e Energia questionando sobre o valor de indenização a receber pela hidrelétrica Três Irmãos, cuja concessão venceu em 2011 e não foi renovada pela companhia, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Martins, nesta sexta-feira.
"Esta semana, mais uma vez, nós fizemos uma correspondência ao Ministério de Minas e Energia. Perguntamos qual o valor da indenização, como esse valor será composto, como foi calculado e quando iremos receber", afirmou ele em teleconferência sobre os resultados, acrescentando que a correspondência questionava apenas a indenização de Três Irmãos.
A geradora de energia controlada pelo governo de São Paulo ainda está operando a hidrelétrica Três Irmãos, cuja concessão venceu ao final de 2011 e não foi renovada. A empresa também não renovou as concessões de Ilha Solteira e Jupiá.
Martins afirmou que a empresa não fará o ajuste no balanço relacionado à usina enquanto o governo federal não definir a indenização.
"Nosso entendimento é que neste (segundo) trimestre, provavelmente teremos que tirar a usina de Três Irmãos do ativo imobilizado e colocar no não circulante, pelo mesmo valor que esta contabilizado hoje. Enquanto não houver nenhuma definição do valor de referência não tem nenhum movimento de baixa", disse.
A Cesp calcula que tenha a receber cerca de 7 bilhões de reais em indenização por investimentos não amortizados nas três usinas não renovadas, enquanto o governo ofereceu cerca de 1,8 bilhão de reais.
Resultados
A Cesp encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido 58,3 por cento maior ante igual período de 2012, mas não acredita que os resultados positivos dos três primeiros meses do ano devem se repetir.
"Um resultado tão significativo não deve se repetir no resto do ano. Teremos menos energia e com preços menores", disse Martins.
O executivo ressaltou que a estratégia de alocação e venda de energia descontratada no primeiro trimestre não deixou sobra de energia para o restante do ano.