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Cerca de 300 trabalhadores da Revap entram em greve

A reivindicação é de 5,23% de correção salarial mais 10% de aumento real

Refinaria Henrique Lages (Revap): unidade no Vale do Paraíba emprega 1.014 funcionários diretos e outros 3 mil terceirizados (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 15h15.

São José dos Campos (SP) - Cerca de 300 trabalhadores estão em greve na Refinaria Henrique Lages, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), de acordo com o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro).

A reivindicação é de 5,23% de correção salarial mais 10% de aumento real. Outro ponto que entrará na negociação é a abertura de pelo menos mais 70 postos de trabalho.

De acordo com o presidente do Sindipetro, José Ademir da Silva, a situação na cidade é "grave", uma vez que a mão de obra de operação está escassa em pelo menos 70 trabalhadores, podendo chegar a cem.

"Mesmo fechando o acordo coletivo, haverá a necessidade de discussão para aumento do efetivo na operação", que, segundo os cálculos do Sindipetro, precisa ter uma reposição de 20% a 30%. Atualmente, a operação da Revap tem pouco mais de 300 petroleiros.

A unidade no Vale do Paraíba emprega 1.014 funcionários diretos e outros 3 mil terceirizados. Em época de manutenção, o número total pode chegar a até dez mil trabalhadores, como aconteceu há algumas semanas, conforme o Sindipetro.

O movimento de greve na Revap tem o apoio de centrais sindicais como CSP Conlutas - Central Sindical e Popular, que dirige o Sindicato dos Metalúrgicos do município, além do Psol e PSTU.

Os sindicalistas criticam também o leilão do Campo de Libra feito nesta segunda-feira, 21, pelo governo federal. Na análise da entidade, a presidente Dilma Roussef "entregou de bandeja" o petróleo do Brasil.

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De acordo com o presidente do Sindipetro, José Ademir da Silva, a situação na cidade é "grave", uma vez que a mão de obra de operação está escassa em pelo menos 70 trabalhadores, podendo chegar a cem.

"Mesmo fechando o acordo coletivo, haverá a necessidade de discussão para aumento do efetivo na operação", que, segundo os cálculos do Sindipetro, precisa ter uma reposição de 20% a 30%. Atualmente, a operação da Revap tem pouco mais de 300 petroleiros.

A unidade no Vale do Paraíba emprega 1.014 funcionários diretos e outros 3 mil terceirizados. Em época de manutenção, o número total pode chegar a até dez mil trabalhadores, como aconteceu há algumas semanas, conforme o Sindipetro.

O movimento de greve na Revap tem o apoio de centrais sindicais como CSP Conlutas - Central Sindical e Popular, que dirige o Sindicato dos Metalúrgicos do município, além do Psol e PSTU.

Os sindicalistas criticam também o leilão do Campo de Libra feito nesta segunda-feira, 21, pelo governo federal. Na análise da entidade, a presidente Dilma Roussef "entregou de bandeja" o petróleo do Brasil.

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